A Starbucks afirmou que o mercado brasileiro tem potencial para receber ao menos mil lojas da rede norte-americana, reiterando o seu desejo de aumentar seus investimentos no país.
"É um mercado no qual nós sabemos que temos lojas de menos e que não temos conseguido estar tão presentes em termos do nosso foco e da nossa atenção", afirmou Howard Schultz, presidente-executivo da empresa, em entrevista com analistas.
A rede já manifestou mais de uma vez que quer intensificar sua presença no Brasil, mas ainda não tinha divulgado uma projeção de lojas -de acordo com o site da companhia, ela conta com 26 unidades no país.
Um dos passos para isso foi dado no ano passado, quando a rede assumiu o controle das operações no Brasil.
Até então, 51% da participação era da Cafés Sereia do Brasil, e o restante, da empresa norte-americana.
Já no início deste mês, a Starbucks fez uma reorganização na sua estrutura, priorizando os investimentos fora dos EUA. A rede, que tinha duas divisões (americana e internacional), passou a ter três: Américas, China e Ásia-Pacífico, e Europa, África e Oriente Médio.
O presidente da divisão dos EUA, Cliff Burrows, ficou com a responsabilidade do resto da região e seu papel no Brasil foi ressaltado por Schultz.
"Eu acredito que, com a liderança do Cliff, o Brasil vai se tornar um motor significativo para o crescimento da empresa", disse.
Nas últimas semanas, várias cadeias do setor de alimentação dos EUA, como Quiznos e Wendy’s, anunciaram que pretendem ingressar no mercado brasileiro.
Elas buscam aproveitar o bom momento da economia brasileira e que a população está comendo fora de casa cada vez mais, com expectativa também de aumento de gastos com alimentação.