Um modelo a ser seguido

editorial

No início dos anos 80 as empresas inovadoras não tinham nome. Eram reconhecidas apenas como “empresas de base tecnológica”. Foi nessa época que Santa Catarina e em especial a capital Florianópolis, começaram a erguer os alicerces do que é hoje o maior e mais completo ecossistema do país de criação, apoio, fortalecimento e aceleramento de empresas criativas, disruptivas, escaláveis, as que hoje são chamadas de startups.

Universo conspirou a favor do primeiro vendaval tecnológico catarinense quando falaram a mesma língua: o governo estadual, as instituições de ensino e a iniciativa privada. Daí surgiram as primeiras incubadoras e os primeiros parques tecnológicos até os diferentes centros de inovação e tecnologia espalhados pelas principais cidades do Estado. Hoje Santa Catarina soma mais de 18 mil startups que geram um faturamento anual de R$ 20 bilhões, responsáveis por 5,1% do PIB catarinense. Só Florianópolis está perto de 2 mil startups que um faturamento anual de R$ 9, 9 bilhões.

Essa arquitetura que fez surgir as primeiras empresas de base tecnológica até as startups de hoje é o tema da principal matéria da edição de junho da Empreendedor. Um modelo para ser seguido por diferentes cidades e estados do Brasil.

Boa leitura e bons negócios!

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