Vacina da Inovação (8): sem eventos a saída foi montar surpresas em caixas

amarelinda empreendedora

 

Das festas para mercado de presentes com produtos de artesãos e empreendedores locais

Com experiência como advogada, Gabriela Sperb passou a dividir seu tempo entre audiências e diligências com um negócio próprio que chamava de empresa criativa: a Amarelinda Festas. Quando chegou a pandemia e todos os eventos passaram a ser cancelados por força da legislação que mudava a cada dia, o espírito empreendedor falou mais alto. No momento de retração, Gabriela encontrou uma motivação, que era o desejo de encontrar uma saída, um respiro, de ver uma luz no fim daquela escuridão toda que foi o início da pandemia.

“Fiquei com muitas dúvidas, porque parecia um pouco desumano pensar em negócios, em ganhar dinheiro, numa situação tão difícil, mas também era preciso continuar de pé, indo pra frente”, conta. A reinvenção da empresa ocorreu com um novo negócio: Amarelinda na Caixa. Alguns dos fornecedores conhecidos para as festas puderam fazer parte da ideia, que era justamente atender uma demanda gerada com a pandemia. “O objetivo era entregar caixas pra presentear, o que era uma solução pro isolamento e pra dificuldade que as pessoas tinham pra ir ao shopping ou frequentar o comércio de rua. Então, o isolamento decorrente da pandemia, foi o problema que meu negócio se propôs a resolver”, afirma Gabriela.

As caixas feitas de forma artesanal, focadas na sustentabilidade e “cheias de borogodó” – como está escrito nas redes sociais e no catálogo de produtos.  A maior parte dos produtos são de Florianópolis (SC), sede da empresa, e produzidos por pequenos empreendedores locais, artesãos, doceiros, boleiros, todos com o compromisso de oferecer uma experiência surpreendente e cheia de charme pra quem recebe.

A empreendedora conta que são muitos os desafios, em especial no início com o medo de contaminação pessoal, então a cada saída ela conta que tinha que enfrentar a tensão de estar exposta ao vírus e todo o cenário desconhecido que envolvia a pandemia naquele momento. “Depois vieram mais alguns obstáculos e ainda continuam, como a falta de materiais, a dificuldade de encontrar matéria prima, atraso nas entregas, entre outros”, diz.

 

O que vai ficar

A  facilidade de “resolver o presente” sem sair de casa, seja naquelas situações em que não se sabe o que presentear ou pra resolver aquele presente de última hora que foi esquecido, é o que deve ficar como hábito dos consumidores mesmo depois que terminar a pandemia. Gabriela aposta em valores como solidariedade, a personalização nos produtos e a experiência dos clientes, que são as exigências cada vez mais comuns no varejo.

 

Sobre a Amarelinda na Caixa – Criada em abril de 2020, a empresa tem como missão entregar presentes junto com afeto e resolver as demandas dos clientes mais antenados em relação à sustentabilidade e que buscam diferenciais na hora da compra. Instagram: @amarelindanacaixa

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