Consultoria e padronização garantiu sobrevivência das empresas do setor
Tudo começou com a proximidade da jovem empreendedora Carolina Mendes, 25 anos, à rotina financeira dos salões de beleza. Ela implementou a tecnologia de uma fintech de gestão, a LaPag, em algumas empresas do setor e percebeu as dificuldades. “Eu notei desafios comuns entre os estabelecimentos como: gestão dos profissionais, padronização de processos, administração e marketing. Diante deste cenário idealizei uma rede agregadora, uma comunidade de salões sob a mesma marca e padrão”, conta a fundadora da gal, que aprimora processos e fortalece o negócio já existente.
Para ela, na pré-pandemia, uma solução como já seria importante para o crescimento, hoje ela é necessária na recuperação do mercado. “Acredito profundamente no potencial do mercado de varejo de serviços de beleza. A visão de gal, é de longo prazo”, conta Carolina. Mesmo em meio às fases da pandemia, os salões gal, performaram, em média, 30% acima do mercado. Além disso, esse período fez a gal, se voltar para dentro, aprimorar processos, treinamentos e fortalecimento da comunidade de salões gal,.
Pesquisa da rede mostra que 87% dos proprietários de salões são profissionais da beleza, que tem entre suas obrigações diárias o gerenciamento do negócio, as ações de marketing, a gestão financeira, dos profissionais e ainda o atendimento ao cliente, cuidar de todas essas demandas e, na maioria das vezes, ainda ser o cabeleireiro principal do salão. Ou seja, sobrecarga demais e essa é a realidade para a maioria. “A gal, surgiu exatamente com o objetivo de facilitar esse processo, para que o foco seja o atendimento do cliente”, revela Carolina.
Com foco no público feminino, os salões de beleza da rede gal, oferecem ambiente aconchegante e com preço acessível. Com o objetivo de promover uma melhor experiência aos clientes, os salões agregados seguem protocolos de atendimento e contam com suporte tecnológico para o agendamento on-line e gestão do estabelecimento.
Os salões de beleza foram fortemente atingidos em meio ao abre e fecha do comércio e precisaram se reinventar para manter o negócio. “Ajudamos proprietários com consultoria financeira, renegociação de aluguel, criamos uma forma de vender créditos antecipados, fizemos vaquinhas para os profissionais e cestas de Natal”, relata a fundadora. Por enquanto, os salões estão em São Paulo e Grande São Paulo e, brevemente, com previsão de expansão para outras cidades até o final do ano. O objetivo é conquistar a marca dos 150 salões agregados à comunidade gal, e gerar R$ 50 milhões em faturamento.
O que vai ficar
“Nascemos com um conceito de atendimento que tira vários perrengues como surpresa na hora de pagar, agendamento apenas em horas comerciais, higiene e limpeza, escolha de salões e profissionais por meio de avaliação, entre outros. Estes se demonstraram ainda mais relevantes durante o momento que estamos vivendo e seguirão cada vez mais fortes”, acredita Carolina.
Ela diz que vê um mercado mais atento com gestão, com custos e despesas e necessitado de reinvenção. Para muitos salões se recuperarem, investimento em atendimento e marketing também tornam-se cada vez mais importantes. “Os salões gal, vêm se recuperando de forma muito mais rápida. Estamos crescendo na pandemia, acredita?”, comemora e conclui: “Em poucos meses de operação nos tornamos a maior rede de salões de São Paulo, enquanto a segunda levou décadas para chegar lá, o que me indica que a pandemia trouxe abertura para o novo e necessidade de reinvenção.”
Sobre a rede gal,
Fundada em 2020, a rede atua com um modelo de negócio estruturado em tecnologia e padronização, oferece sistemas de gestão próprio para o segmento de salões de beleza. Com sede na capital paulista, possui um centro técnico e um salão de laboratório. Atualmente, com apenas um ano de operação a gal, tornou-se a maior rede de salões de beleza de São Paulo. www.galsalao.com
