Recurso que integra soluções financeiras dentro das plataformas de gestão, facilitando pagamentos e proporcionando uma experiência sem atritos, deve gerar receitas de até R$ 24 bilhões até 2026, aponta estudo
As franquias podem enfrentar desafios significativos ao gerenciar finanças, transações e pagamentos devido ao volume de informações diária dos negócios. A complexidade operacional aumenta ainda mais à medida que as unidades se expandem, demandando soluções eficientes. Nesse contexto, o embedded finance emerge como uma ferramenta capaz de superar tais obstáculos.
Na prática, ele integra soluções financeiras diretamente nas plataformas não financeiras das franquias, como os softwares de gestão (ERPs), proporcionando visibilidade centralizada das operações. Não à toa, as opções de serviços financeiros de Embedded Finance podem ser ampliadas no Brasil, o que deve gerar receitas de até R$ 24 bilhões até 2026, de acordo com um estudo da Deloitte.
Entre os serviços de embedded finance adotados pelas franquias estão os sistemas integrados de pagamento, serviços de processamento de pagamentos, ferramentas de gestão de caixa e gestão de despesas.
Ticiana Amorim, co-fundadora e CEO da Aarin, hub de tech-fin brasileiro especializado em embedded finance, explica que a automação incorporada nas operações financeiras pode melhorar a eficiência, reduzir os custos e proporcionar uma experiência mais conveniente para os franqueados, além de reduzir a dependência de tarefas manuais, minimizando erros nos processos.
“O embedded finance permite integrar produtos financeiros essenciais ao modelo de negócios das franquias, com fluxos adaptados às operações de cada marca. Isso transforma as lojas em proprietárias do arranjo financeiro como um todo, dando mais autonomia e clareza sobre as contas a receber, evitando cobranças diretas”, diz. A prática tem o potencial de reduzir a inadimplência, uma preocupação frequente para muitas franquias, além de reduzir o atrito na experiência do consumidor.
Um ponto importante para a incorporação de serviços financeiros via embedded finance é a gestão de riscos. Tópicos como segurança de dados, conformidade regulatória, fraude e segurança financ00eira requerem atenção cuidadosa. “As franquias devem trabalhar de perto com assessores jurídicos e especialistas em conformidade para garantir total aderência às regulamentações financeiras, incluindo Proteção do Consumidor, Combate à Lavagem de Dinheiro e Regulamento Geral de Proteção de Dados”, explica Fernanda Rêgo, Chief Legal & GRC Officer da Aarin.
Olhar para o consumidor
A adoção de soluções de embedded finance não só aprimora a eficiência operacional, como também impacta a experiência do cliente, proporcionando maior conveniência, personalização e rapidez nas transações. Isso acontece porque a solução tem o diferencial de integrar serviços financeiros diretamente em produtos, plataformas ou ecossistemas não financeiros, sem depender de terceiros.
Isso está diretamente ligado à capacidade de simplificar e melhorar as interações financeiras em busca de melhorias ao consumidor. Então, a solução também impulsiona a inovação dentro do setor de franquias, gerando um ambiente mais robusto e adaptável às demandas dos usuários. “O embedded finance torna-se um grande exemplo do potencial do setor financeiro em ser mais dinâmico e acessível às pessoas, além de se mostrar rapidamente adaptável às necessidades em constante evolução dos usuários”, ressalta.
Sobre a Aarin:
A Aarin é o primeiro hub tech-fin especializado em Pix e Embedded Finance no Brasil. Atualmente faz parte do grupo Bradesco e fornece serviços com enfoque financeiro incluso na experiência do usuário, possibilitando que qualquer empresa possa prestar serviços financeiros para sua base de clientes. Através do Smart Core, os negócios podem ofertar seus próprios serviços financeiros sem que precisem ser um banco. Nascida em Salvador (BA), a Aarin passou por M & A multimilionário com o grupo Bradesco em agosto de 2022.
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