Inovação é a palavra chave do franchising em 2018

Em tempos de economia volátil, inovar se torna a palavra de ordem para conquistar crescimento e se manter à frente nos negócios. De acordo com a pesquisa divulgada na última quinta-feira (11/01) pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), do total de empresas franqueadoras pesquisadas, 91,8% introduziram algum tipo de inovação no franchising entre 2014 e 2016.

Para Claudia Bittencourt, diretora geral do Grupo Bittencourt e especialista no setor, quando se fala de inovação como saída para o crescimento é preciso lembrar que essa estratégia não deve ser apenas tecnológica, mas também na forma de pensar e agir. “Os dados da ABF vem reforçar uma pesquisa realizada pelo Grupo há dois anos, onde já tínhamos identificado que a inovação acontece principalmente quando as redes passam por alguma situação adversa. Em 2017, sabemos que a crise impactou muito todos os segmentos e tipos de negócios, então foi um momento realmente que as redes sentiram a necessidade de inovar, mesmo que seja de forma incremental”, afirma.

Segundo a especialista, a inovação, seja em produtos, serviços ou mesmo em processos internos, é essencial para que a empresa continue se tornando competitiva no mercado, principalmente no segmento de alimentação e educação. No último trimestre de 2017, o nicho de franquias no Brasil continuou em crescimento e a expectativa é a de que nos primeiros meses do ano, se mantenha. “Inovar traz reforços expressivos. Hoje o consumidor tem muitas opções e os diferenciais competitivos das marcas precisam ser cada vez mais claros. O mais do mesmo não atende às expectativas do consumidor e um processo estruturado de inovação, com recursos financeiros e de pessoas destinados a isso como estratégia é fundamental”, explica Claudia.

O franchising se beneficia muito – e outros setores não contam com essa mesma vantagem – do contato com uma rede de franqueados que tem a percepção do cliente na ponta, franqueados que tem repertórios e histórias de vida distintos e que trazem essa experiência para a rede, pois tem desejo real de desenvolver o negócio. “É uma diversidade saudável que contribui e muito para a geração de novas ideias para a rede”, conclui a especialista.

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