Mulheres buscam empreender e conciliar realização pessoal

Os tempos difíceis também apresentam oportunidades. Um levantamento realizado pelo Sebrae destaca que as mulheres empreendedoras representam 51% na liderança dos negócios e novas empresas. No setor de franquias, elas lideram 49% das unidades no Brasil. E, de acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), a participação das mulheres no comando de redes de franquias ou como franqueadas ainda tem espaço para crescer.

Para a executiva Julia Shiroiwa, responsável pelo setor de expansão do Kumon, o setor continua aquecido, mesmo com a crise por conta do novo coronavírus. “Acredito que há alguns fatores que contribuem para o grande interesse do público feminino em empreender: temas como empreendedorismo e mercado de franquias têm ganhado cada vez mais espaço na mídia e em eventos online. Atualmente, existem muitos grupos com mulheres empreendedoras de sucesso que trocam experiências e servem de apoio para os novos modelos de negócios oferecendo outras possibilidades para conseguirem conciliar vida pessoal com a profissional”, diz.

No Kumon, maior rede educacional do país, atualmente com 1.585 unidades espalhadas pelo Brasil, 96% das franquias/unidades são lideradas pelas mulheres. “Antes de escolher o negócio para atuação, as mulheres costumam fazer uma análise detalhada. Elas valorizam muito o atendimento da rede durante a fase de pesquisa e processo seletivo/treinamentos, as oportunidades para conhecer outros franqueados e buscam um negócio que, além do retorno financeiro, traga satisfação e realização”, comenta Julia.

  • O que chamou a atenção da Aline Daniela da Silva Medeiros, 39 anos, foi o propósito da marca: desenvolver pessoas por meio da educação. Ela decidiu unir duas vontades: investir no negócio próprio e trabalhar com algo que pudesse contribuir com o futuro das pessoas, para que juntas pudessem tornar o mundo um lugar melhor. “Minha expectativa é conseguir ajudar no desenvolvimento de pessoas e, ter a oportunidade de negócio próspero”, diz a franqueada que é responsável por comandar a primeira unidade da marca em Pirapora/MG, inaugurada este ano.
  • Para Roberta Monteiro, franqueada Kumon desde 2011, a decisão de investir no negócio próprio foi após o nascimento dos filhos. “Gostaria de exercer uma atividade que permitisse ficar mais próxima das crianças. Ter um negócio próprio possibilita fazer um horário estabelecido por mim, de acordo com minha realidade”, diz. Ela optou pelo modelo de negócios do Kumon, pois a maternidade aflorou o desejo de fazer algo que tivesse um propósito, para fazer a diferença no mundo e deixar um legado.

Modelo de franquia Kumon

Com investimento inicial a partir de R$ 40 mil, é possível abrir uma unidade da rede. O futuro franqueado não precisa ter experiência com educação, mas é exigido formação universitária. É essencial identificar-se com a área, ter conhecimento básico de matemática e português, e desejável de Inglês, vontade de trabalhar com o desenvolvimento de pessoas, facilidade em lidar com públicos diversos (de crianças pequenas a adultos) e identificação com a filosofia do método Kumon.

O Kumon oferece as disciplinas de matemática, português, inglês e japonês¹ para alunos de todas as idades. Com material autoinstrutivo e orientação individualizada, o ensino desenvolve nos alunos de todas as idades a capacidade de aprender por si só. Além disso, o método estimula habilidades como a independência e a responsabilidade, além de ajudar na concentração e estimular o hábito do estudo diário. Os materiais apresentam conteúdos que vão da pré-escola até o ensino superior.

Sobre o Kumon

Criado no Japão em 1958, pelo professor Toru Kumon, o método utiliza os chamados exercícios-guia para que o aluno realize as atividades com o mínimo de intervenção do orientador. Somente após absorver totalmente a informação, avançam para os níveis subsequentes. O método de estudo está presente em 57 países e reúne mais de 4 milhões de estudantes. No Brasil são 1.585 unidades em quase 580 cidades, somando mais de 180 mil alunos, do total de 200 mil estudantes na América do Sul.

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