A Park Idiomas, rede de franquias de escolas de inglês criada em Uberlândia (MG) aposta em uma expansão que pretende atingir 94 unidades em três anos. Criada a partir de um conceito inédito no setor de ensino de idiomas – a ferramenta japonesa QFD (Quality Function Deployment), que identifica os desejos e receios das pessoas ao aprenderem um novo idioma, e fundamentada pela Análise Transacional, que desvenda como o prazer pode ser desencadeado em sala de aula para estimular o aprendizado, a rede, com apenas 38 lojas em 2013, faturou R$ 14,5 milhões. Até o final deste ano, quando deve chegar a 41 escolas, este número deve crescer 13%, segundo os sócios da empresa.
Com expansão sólida pelos estados de Minas Gerais, onde já possui 14 unidades, além do Distrito Federal, Bahia, São Paulo e Paraná, a Park Idiomas pretende abrir 24 unidades em 18 cidades mineiras, 23 municípios paulistas e chegar ao estado de Goiás no próximo ano.
Devido ao intenso treinamento de franqueados, coordenadores pedagógicos e coordenadores de venda, as escolas da rede estão projetadas para as vendas de um grande número de cursos, na maioria para adultos, que não assistem às aulas como na maioria das escolas. As salas de aula parecem salas de reuniões, pois possuem uma mesa com cadeiras em volta para que os alunos recebam consultoria na conversação do idioma inglês, justamente para que ganhem autoconfiança e rapidez no aprendizado. Segundo recente pesquisa da empresa com diversos alunos de várias escolas de idiomas, os alunos da Park apresentaram fluência no inglês cinco vezes mais rápido e com mais autoconfiança do que os demais e em apenas 200 horas de treinamento. Mas é na lucratividade do franqueado que está a grande atratividade. Com 300 alunos é possível alcançar uma rentabilidade de 30% ao mês, em relação ao faturamento médio mensal, que varia de R$ 50 mil a R$ 90 mil, dependendo da localidade.
Método inédito e exclusivo
Desenvolvido a partir da ferramenta japonesa para desenvolvimento de produtos inovadores chamada quality function deployment (QFD), o fundadores da Park Idiomas, Eduardo Pacheco e Paulo Arruda conseguiram identificar o que as pessoas desejam de um curso de idiomas. O QFD apontou que, em primeiro lugar, as pessoas desejam falar outro idioma com autoconfiança. Em segundo lugar, rapidez no aprendizado e, em terceiro lugar, querem sentir prazer ao estudar inglês, já que consideravam as aulas tradicionais muito “chatas.”
A partir daí, o Método Park foi criado e, para responder a essas três necessidades essenciais, ele se baseia, principalmente, nos processos através dos quais os serem humanos aprendem a falar a língua materna, o qual é natural, ou seja, primeiro falando e depois de absorvido o vocabulário é que aprendem a ler e a escrever. “Quando bebês, primeiramente ouvimos e reproduzimos sons, depois disso, associamos os sons a seus significados, conforme nossas experiências de vida e, assim, começamos a formar as frases e a nos comunicarmos. Somente depois, aprendemos a ler e escrever. Além disso, só nos envolvemos com o entendimento da gramática de nossa língua materna depois que já somos adolescentes e já falamos fluentemente”, explica Pacheco.
A outra ferramenta utilizada para a criação do método é teoria da Análise Transacional, que desencadeia nos alunos a sensação de prazer, porque sacia suas fomes psicológicas. “A Análise Transacional aponta como nós, seres humanos, sentimos prazeres psicológicos ao nos relacionarmos e saciarmos as nossas fomes psicológicas por estímulo, reconhecimento, estruturação de tempo, acontecimentos novos seguidos, liderança e posição existencial, bases de nosso método de ensino”, completa Pacheco. www.parkidiomas.com.br