4 dicas para uma comunicação assertiva e integrada em time de tecnologia

Danrley Morais (foto em destaque), cofundador do IFTL, traz sugestões para gestores, C-levels e profissionais de nível sênior, que buscam melhorar sua performance  

Uma pesquisa recente, com mais de 80 gestores de times de segmentos como tech leads, product managers, desenvolvedores, entre outras áreas, feita pela Bossa Box em conjunto com o IFTL, primeira e maior edtech brasileira voltada para o desenvolvimento de líderes em Estratégia, Tecnologia e IA, e outras empresas, mostrou que das habilidades ou conhecimento que os líderes precisam estar atentos, 27,4% dos respondentes escolheram o “alinhamento de metas claras e realistas com a alta liderança”. Já a segunda opção, com  26,2%, é a “comunicação eficaz entre equipes de outros departamentos”.

Diante deste cenário, e compreendendo que essas habilidades têm impacto direto no alinhamento estratégico e na retenção de profissionais de tecnologia, que ainda é comum no mercado, Danrley Morais, CTO e cofundador da edtech, traz quatro dicas para ter uma comunicação assertiva e integrada em times de tecnologia. Veja a seguir:

1- Alinhamento estratégico 
Regularidade nas reuniões estratégicas entre a camada C-level, diretoria e a liderança da empresa. Isso depende do estágio em que o negócio se encontra, mas é algo que pode ser feito a cada mês, trimestre ou semestre. O objetivo dos encontros é garantir que os envolvidos tenham um entendimento claro referente aos direcionamentos estratégicos da companhia. Além da análise SWOT, que é uma dinâmica interessante para identificar as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças do negócio, outra prática recomendada é o mapeamento dos (Objectives and Key Results (OKRs) para estabelecer metas claras e mensuráveis, alinhadas aos Key Performance Indicators (KPIs). É importante também incorporar feedback contínuo de todas as áreas, utilizando métodos como as retrospectivas, para ajustar as estratégias em tempo real. “Dessa forma, a empresa consegue não apenas identificar desafios, mas também promover um ciclo contínuo de aprendizado e adaptação, o que é crucial para o crescimento sustentável,” destaca o cofundador e CTO do IFTL.

2- Alinhamento tático
Muito antes de começar o planejamento com os liderados, é importante fazer uma reunião que envolva tech leads, product designers, product managers, desenvolvedores, product owners, entre outras áreas, com o objetivo de debater previamente sobre as principais dores e necessidades dos usuários, assim como as possíveis soluções a serem criada. “A intenção aqui é sair da reunião com as principais tarefas definidas e otimizar o tempo de planejamento com o time de engenharia”, reforça Morais.

3- Alinhamento operacional
Outro passo antes de começar o planejamento é o responsável pelo produto a ser criado apresentar, em números, sempre que possível, os principais impactos, por meio de um planejamento, o objetivo do sprint que será planejado. “O foco é definir o que pode ser entregue no sprint e como esse trabalho vai ser alcançado. Após isso, é o momento de reunir o time de engenharia,  dividir as principais tarefas identificadas pelo time tático em tarefas menores e determinar quem será a pessoa responsável por cada atividade, bem como estimar o tempo que será gasto para desenvolver cada uma delas”, afirma o executivo.

4– Reuniões periódicas 
Sejam alinhamentos diários, semanais ou quinzenais, o importante é ter uma rotina de encontros com a equipe. O propósito dessas reuniões é falar sobre as atividades que estão sendo feitas e abordar possíveis bloqueios que estejam afetando o andamento das tarefas. “Vale ressaltar que discussões técnicas devem ocorrer em outro momento, para não tomar tempo de toda a equipe. É importante, ainda, definir regras para garantir que caso alguém eventualmente não possa estar presente na reunião, essa pessoa possa atualizar o time por meio da ferramenta de comunicação que a empresa utiliza”, reforça o cofundador do IFTL.

Ter o hábito e/ou criar a cultura de uma comunicação assertiva entre os times de forma assíncrona, e muitas vezes com pessoas não técnicas, é um grande desafio nas empresas. “O IFTL nasceu com o propósito de entregarmos para os nossos alunos conteúdos e ferramentas que eles consigam aplicar após a nossa mentoria, e também para empresas que buscam soluções em inteligência artificial. Nós conectamos pessoas que passam por cenários semelhantes, sejam eles ligados a comunicação ou outro soft skills. Por isso, buscamos trazer dicas e sugestões que possam ser aplicáveis no dia a dia”, finaliza Morais.

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