7 conselhos para conduzir um processo de demissão

Se há uma unanimidade entre os profissionais que estão em cargos de liderança é que demitir um colaborador é uma das tarefas mais difíceis.  Nos tempos atuais – em que a crise econômica assombra o Brasil e as demissões já são uma realidade para as empresas – a Diretora de Transição de Carreira da Stato, consultoria especializada em gestão de carreiras, Lucia Costa, elenca sete orientações para conduzir de forma assertiva a reunião de desligamento de um colaborador.

1 – Elabore um discurso racional da razão da demissão e não se esquive da responsabilidade. Frases como “eu não queria, mas cumpro ordens” ou “fui voto vencido” evidenciam fraqueza do líder e expõem a companhia. Contextualize a situação, comunique o desligamento e diga que a escolha foi sua (ou também foi sua).

2 – Caso o profissional não aceite a demissão, não discuta, fique calmo e repita o discurso da razão do desligamento. Ouça o profissional com compreensão, aceite seus sentimentos, responda com atenção suas indagações, mas comunique a demissão.

3 –Não é momento para analisar resultados ou dar feedbacks de performance ou comportamentais. Naturalmente, o demitido conduz a conversa para esse viés. Trata-se de um comunicado. É preciso frieza para não cair nesta armadilha.

4- Não diga que lamenta a demissão ou que sabe como ele se sente. Este é um momento duro e isso só alimenta sentimentos negativos.

5- Cada empresa possui uma cultura, mas é recomendável que um desligamento seja realizado individualmente, com ao menos uma testemunha, do RH.

6- É desejável que o desligamento ocorra em um começo de semana, no período da manhã, jamais próximo ou em uma data comemorativa.

7- Se você pode e quer indicar esse profissional para outro trabalho, pois acha que ele não serve para o atual cargo, mas será útil em outro, faça isso. Mas não diga isso no momento da demissão. Fica parecendo pena. Aguarde uma oportunidade posterior.

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