A marca carioca Porto do Sabor foi fundada há 17 anos por Arlete Wolfram, 58 anos, em sociedade com sua mãe Victoria Schindler, 83 anos, que antes do empreendimento era proprietária da Malharia Palma, em São Paulo. Morando no Rio de Janeiro desde a década de 1980, Arlete teve a oportunidade de adquirir um ponto no Shopping Novo Leblon, na Barra da Tijuca, em 1997.
Com capital próprio, abriram no local uma delicatessen e, cerca de um ano depois, decidiram alterar o conceito do negócio visando atender o público-alvo da região, formado principalmente por estudantes. “Fomos uma das primeiras lojas a abrir, portanto o início foi muito difícil e o faturamento muito baixo”, conta Arlete sobre a abertura do negócio. Equipada com auxílio de um financiamento do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), o cardápio passou a oferecer sanduíches naturais, sucos e açaí, produto que se destacou, chegando a vender atualmente 700 copos por dia.
Desde 2007, a marca opera também um restaurante especializado em grelhados, no mesmo shopping. Crescendo, em média, 15 a 20% ao ano, o Porto do Sabor prevê um aumento significativo no faturamento a partir de 2014, com o início da formatação de franquias da lanchonete.
A abertura de novas lojas já vinha sendo cobrada pelos clientes há algum tempo, mas só agora Arlete, que também fornece o açaí congelado no atacado, avaliou que tinha condições de suprir a demanda. Elaborado com consultoria do grupo carioca Soares Pereira, o modelo de franqueamento projeta o lançamento de 10 unidades até o final do ano – por enquanto cinco contratos já foram assinados, com previsão de inauguração até agosto. A produção de açaí, que é de seis toneladas por mês, deve dobrar para atender às franquias.
Para escoar a nova produção, foram investidos R$ 500 mil na construção de um centro de distribuição e no aumento da equipe, que chegará a 30 funcionários. Trabalhando atualmente com dois fornecedores de polpa, Arlete considera começar a trazer a matéria-prima diretamente do Pará a partir de 2015.
Com a abertura das franquias, a expectativa é que o faturamento total da rede, este ano, chegue a R$ 2 milhões. O investimento inicial para ser um franqueado, incluindo as taxas e os custos de instalação e estoque inicial, é de R$ 180 mil.
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