Certificações, tecnologias e treinamentos ajudam empresas a fortalecer a ética, reduzir riscos e proteger a reputação corporativa
Com o mercado global de soluções de Governança, Risco e Compliance (GRC) previsto para ultrapassar US$ 15,2 bilhões em 2025, companhias brasileiras intensificam o uso de práticas e tecnologias para reforçar a ética, segurança e sustentabilidade. No Brasil, o mercado deve atingir US$ 786 milhões, segundo a Bravo GRC.
Para Jorge Ramos (foto em destaque), CEO da Idea Maker, fintech que desenvolve soluções para e-commerce de produtos com venda incentivada, meios de pagamento e gestão de dados, o compliance vai além do simples cumprimento de normas. “O compliance transforma obrigações em oportunidades para fortalecer a cultura ética, reduzir riscos legais e proteger a reputação da empresa em todos os níveis”, afirma Ramos.
Diante desse cenário, o especialista aponta três estratégias que vêm consolidando uma cultura de compliance e tornando os negócios mais seguros e transparentes:
1. Adotar certificações e estruturas formais de compliance
A primeira estratégia é investir em certificações reconhecidas internacionalmente. A adoção de normas voltadas à gestão de segurança e privacidade da informação, estabelece um ambiente confiável para tratar dados pessoais e financeiros.
“Desde 2023, somos autorizados pelo Banco Central como Instituição de Pagamento e, em 2024, obtivemos certificações como a ISO/IEC 27001, 27701 e ISO 37001 e 37301. Em setores regulados como o de sorteios digitais, essas certificações e a conformidade com a regulamentação garantem operações alinhadas às melhores práticas internacionais, assegurando transparência e mitigação de riscos”, explica o CEO da Idea Maker.
2. Implementação de tecnologias de monitoramento e auditoria
Outra estratégia essencial é o uso de ferramentas digitais para monitoramento contínuo. Softwares de GRC e inteligência artificial permitem identificar riscos em tempo real, automatizar auditorias e acompanhar a aderência a normas internas. “Essas tecnologias tornam o compliance mais eficiente e previnem falhas que poderiam gerar impactos legais ou reputacionais”, pontua ramos.
3. Treinamentos contínuos e engajamento da equipe
Por fim, o CEO destaca a importância de capacitar os colaboradores. “Programas de treinamento e workshops internos ajudam a equipe a entender regras e políticas, reconhecer riscos e adotar práticas éticas no dia a dia. Esse engajamento fortalece a cultura organizacional e garante que o compliance seja incorporado a todas as operações da empresa”, completa.
Além disso, o executivo reforça que a governança não é privilégio de grandes empresas. “A governança é acessível, aplicável e fundamental para a longevidade e profissionalização de qualquer empresa, sendo possível começar pelos elementos mais relevantes, de acordo com o estágio da companhia”, finaliza Ramos.



