Como manter as contas em dia sem perder a qualidade

Com o segundo semestre imprimindo um ritmo ainda mais forte às cobranças de metas , muitos gestores optam por uma reavaliação de custos. Esse cenário é bstante frequente em empresas que tiveram resultados abaixo do esperado nesses primeiros seis meses do ano. De acordo com o consultor empresarial Roberto Vilela, esse momento exige bom senso na tomada de decisão.

Segundo o executivo, antes iniciar o corte de gastos ou mesmo redução do time, é importante avaliar o impacto dessa ação. “Na ânsia de fechar a conta que às vezes pende para o lado negativo muitos gestores acabam criando um clima de instabilidade e incertezas tanto interna quanto externamente”, comenta.

Roberto indica que o primeiro passo para garantir assertividade na redução de custos é uma avaliação do impacto global da decisão. “Cortar o cafezinho, no fim das contas, vai trazer um resultado mínimo. Quando é, de fato, necessário alterar os gastos, o ideal é começar por situações que realmente pesam no caixa. E isso inclui atitudes difíceis, como reduzir o valor da folha de pagamento cortando os maiores salários. Em casos mais sérios é possível cogitar até mesmo a troca de ambiente, levando a empresa para um bairro com um custo-benefício mais interessante. É claro que pequenas atitudes ajudam, mas quando o resultado precisa ser imediato, são as que menos surtirão efeito”, aconselha.

Outro cuidado que o consultor destaca é em relação à comunicação interna. “Se for necessário cortar algum benefício da equipe é importante conversar de forma transparente com o time. Uma atitude mal programada gera profissionais desmotivados e que renderão menos no dia a dia. Em certas situações isso vira economia burra: você tira agora e perde ainda mais lá na frente. Muitas vezes vale fazer o contrário e investir em treinamento ou em momentos de alinhamento, premiação de metas batidas, para garantir o aumento dos resultados. Isso, consequentemente, vai trazer mais receita, balanceando com os custos mais altos que o previsto”, conclui.

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