Paulo Guedes foi definido como o super ministro do governo do presidente eleito Jair Bosonaro que assume em janeiro de 2019. Carioca, 69 anos, Guedes é PhD pela Universidade de Chicago, uma referência no mundo do pensamento econômico liberal. Ele foi um dos fundadores do Banco Pactual e também foi sócio majoritário do grupo BR Investimentos, hoje parte do Bozano Investimentos.
O novo ministro que será responsável pelo Planejamento, Indústria e Comércio já integrou o conselho de administração de diferentes empresas, entre elas a PDG Realty, Localiza e Anima Educação. Também foi professor de macroeconomia na PUC do Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas e do Inpa ( Instituto de Matemática Pura e Aplicada).
A seguir as últimas declarações do futuro super ministro em relação ao empreendedorismo em geral, como pretende gerar novos negócios, mais empregos e renda.
“Nossa intenção é criar um ambiente favorável ao empreendedorismo no Brasil. Assim, valorizaremos talentos nacionais e atrairemos outros do exterior para gerar novas tecnologias, emprego e renda aqui. Quebraremos o círculo vicioso do crescimento da dívida, substituindo-o pelo círculo virtuoso de menores déficits, dívida decrescente e juros mais baixos. Isso estimulará os investimentos, o crescimento e a conseqüente geração de empregos”.
‘Vamos eliminar encargos e impostos trabalhistas sobre a folha de pagamento para gerar em dois ou três anos 10 milhões de empregos novos”.
“A governabilidade que vai ser construída daqui para frente será diferente. Não será mais o “toma cá dá lá” no Congresso. Vai ser construída em torno de um pacto federativo. Será uma descentralização de poderes, com recursos para estados e municípios”
“A reforma fiscal é necessária justamente para descentralizar recursos para estados e municípios. O dinheiro tem que ir onde o povo está. O povo está dizendo que falta segurança., saúde, educação,empregos. Esse dinheiro tem quer ser descentralizado”.
“Se o principal problema é o descontrole dos gastos públicos, que corrompeu a política e travou o crescimento econômico. Nós vamos controlar os gastos públicos. Então, o foco é o controle dos gastos públicos”
“A razão da indústria e do comércio estar dentro do Ministério da Economia é para justamente existir uma mesma orientação econômica em tudo isso”.
“Não adianta a turma da receita ir baixando os impostos devagar se a turma da indústria e do comércio abrir muito rápido. Isso tudo tem que ser sincronizado. Uma orientação única”.
“É evidente que não vamos fazer uma abertura abrupta da economia para fragilizar a indústria brasileira. Nós vamos justamente retomar o crescimento da indústria e do comércio do país garantindo juros baixos, com reformas fiscais e menos burocracia”.