Confira passo a passo para ter um negócio de sucesso 

O País começa a mostrar sinais de recuperação econômica. No entanto, alguns brasileiros já deram os primeiros passos e já encaram as dificuldades e acertos na condução do próprio negócio. De acordo com a ABF – Associação Brasileira de Franchising, o setor de franquias apresentou 7,6% de crescimento na receita no primeiro trimestre deste ano.

No entanto, muito mais que ter uma grande ideia para empreender é importante conhecer os fatores de risco e estar preparado para transformá-los em oportunidades. Aos empreendedores “de primeira viagem” algumas dicas podem ser decisivas para o negócio deslanchar.

Qual o critério para a escolha de um sócio (a)? Por que é tão importante conhecer a dinâmica do mercado em que vai atuar? Qual é a hora certa de começar um negócio? Essas entre outras questões costumam revisitar até mesmo quem já está há muito tempo empreendendo.

Luciano Lugli, especialista em gestão de projetos e fundador da Especialista do Lar – franquia voltada para construção e reformas, sugere algumas dicas e esclarece as principais dúvidas.

1.O que o empreendedor precisa saber antes de embarcar em um negócio próprio?

Precisa estudar como funciona a operação, administração e a venda dos produtos e serviços. Estudar os riscos internos e externos pode evitar surpresas desagradáveis no futuro, além de ajudar o empreendedor a identificar as oportunidades deste negócio e buscar a escalabilidade, ou seja, a capacidade de replicar o produto/serviço, atendendo um grande público ou mercado consumidor.

2.Quais as dicas fundamentais na hora de escolher um sócio?

A decisão por uma sociedade pode determinar o sucesso ou insucesso do negócio. Por isso, é importante escolher alguém que tenha valores, expectativas e objetivos similares. Outro ponto importante é se certificar que essa pessoa seja de fácil convívio, resiliente em receber críticas e a superar problemas a dois, além é claro de ser alguém de sua confiança.

3.Qual o critério deve nortear a decisão de empreender?

Um ponto é identificar se a ideia que teve pode ser uma oportunidade do negócio. No entanto, o comportamento empreendedor é o mais importante, pois qualquer pessoa pode empreender. Muitas pessoas acabam desistindo quando surgem as primeiras dificuldades. Por isso, a decisão de empreender vai muito além de ter sucesso, de ganhar dinheiro ou reconhecimento, pois, independentemente do que aconteça, a decisão estará tomada e nada vai mudar a trajetória e a visão de futuro de um empreendedor.

4.Como saber se o negócio tem potencial para ser uma franquia ou não?

Antes de identificar o potencial é importante entender se existe demanda pelos produtos ou serviços ofertados em diferentes regiões. Se houver procura é a hora de estudar se o negócio será franqueado ou se a expansão será feita por meio de filiais. Antes de tudo é necessário iniciar um planejamento do negócio, considerando diferentes cenários para não desperdiçar oportunidades.

5.Como identificar o poder do negócio sendo ainda um embrião, ou seja, ainda sem corpo?

A recomendação que dou é estudar o mercado, ter informações sólidas de oferta e demanda. Pode acontecer de um setor já ter vários concorrentes, mas, mesmo assim, o empreendedor pode encontrar oportunidades, basta apresentar vantagens competitivas e inovação naquilo que ele propõe. A dica é jamais entrar em um negócio com pouca capacidade de replicar o produto/serviço para um grande público.

6.O empreendedor precisa ter conhecimento de várias áreas para abrir um negócio/franquia, como o meio jurídico, finanças, gestão de pessoas?

Sim, quanto mais conhecimento melhor. Não existe uma regra, pois muitas pessoas vão aprendendo com o dia a dia do negócio. Mais importante que o conhecimento é a vontade de aprender. Claro que a falta de noções básicas de finanças, por exemplo, pode influenciar os resultados do negócio. O empreendedor de sucesso precisa ter um perfil curioso, ousado e sempre inquieto em conhecer novas técnicas, métodos e abordagens para aprimorar o negócio. Limitar-se ao que já tem não é e nunca será um diferencial competitivo.

 

 

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