A Telu Congelados foi fundada por Ana Teresa Alvim, em sociedade com Ludmila Junqueira, em 1987, na cidade de Volta Grande, na Zona da Mata Mineira. Na época, donas de casa, elas começaram com nada mais que um fogão e um freezer para produzir refeições caseiras no fundo do quintal, vendendo de 50 a 100 pratos por mês para as lojas da cidade. A proximidade com o Rio de Janeiro fez com que logo os produtos chegassem à capital carioca. Ao longo de quase 30 anos, a Telu se consolidou como opção diferente de comida congelada no varejo da região e, após passar por um período de crise, no início dos anos 2000, retomou o fôlego com a entrada dos filhos de Ana Teresa, Rafael e Fernando Alvim, na administração do negócio.
A entrada de Rafael na empresa foi em 2007, após a saída de Ludmila e um período de estagnação da empresa. Recém-formado em Administração de Empresas, pela Universidade Federal de Juiz de Fora, o jovem recusou a oferta de emprego de uma multinacional para encarar o desafio de fazer o empreendimento familiar voltar a crescer. Em busca de um modelo de expansão, procurou a consultoria dos colegas de faculdade Pedro Horta e Anibal Maini, que aconselharam o investimento em franquias. “A escolha pelo franchising se deu por três motivos básicos: menor risco, menor investimento e crescimento mais rápido”, afirma Rafael, atualmente na direção geral do grupo Telu Congelados. Outra vantagem considerada determinante em relação ao investimento em um centro de distribuição, por exemplo, foi a importância dos pontos de venda para a divulgação da marca.
Em 2009, em sociedade com Horta e Maini, começaram o processo de franchising com abertura da primeira loja delivery no Rio de Janeiro. Inicialmente, a adesão foi baixa: até 2013, contavam com apenas três franquias. O segredo para engrenar o crescimento da rede foi mudar o layout das lojas, com o investimento em estratégias de marketing direcionadas, como, por exemplo, a implantação de balcões de degustação e de um gerente para apresentação dos produtos aos clientes. Comandada por Fernando, atualmente diretor de franquias da marca, em três meses a reformulação triplicou o faturamento das unidades.
Desde então, foram abertas 15 lojas, com operação em 14 cidades brasileiras. Em média, o faturamento do grupo chega a R$ 3 milhões por ano. Com 16 novos contratos fechados e dois em andamento, a rede já está perto de bater a meta de 25 novas lojas em 2014 e aumentar o faturamento total em 50%. O investimento inicial para ser um franqueado da marca é de R$ 85 mil.
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