Apoiados pelo Sebrae, eles participam de capacitação, em Brasília, para evento que acontece em maio, na Argentina
Empreendedores culturais de todo o Brasil estão buscando formas de internacionalizar os seus serviços e fazer negócios além das fronteiras nacionais. Com apoio do Sebrae, eles se preparam para participar do 1º Mercado de Indústrias Culturais do Sul (MICSul), que acontece de 13 a 18 de maio, em Mar del Plata, na Argentina. São donos de micro e pequenas empresas nas áreas de jogos digitais, aplicativos, artes cênicas (dança, circo e teatro), audiovisual, design, moda, artesanato, literatura e música, que levarão seus produtos e serviços para o país vizinho na tentativa de negociá-los com outros empresários de dez países da América Latina e da Ásia, Europa e América do Norte.
O Ministério da Cultura selecionou, por edital, 105 empresários brasileiros da área para ir até o MICSul trocar experiências e tentar fazer negócios com outros empresários da área. Cerca de 80 deles se reuniram em Brasília (DF), nessa quinta (24) e sexta-feira (25), para participar de um workshop sobre internacionalização dos empreendimentos, uma preparação para o MICSul.
No workshop, organizado pelo Sebrae e pelo MinC, os empreendedores assistiram palestras sobre iniciativas de difusão internacional da cultura brasileira, financiamentos e mecanismos de apoio para a exportação de serviços e a importância de estarem preparados para o mercado internacional. Na manhã desta sexta, os participantes receberam informações sobre como fazer negócios no exterior e simularam uma rodada de negócios.
“A Economia Criativa é um dos segmentos do setor de Serviços que é prioridade para o Sebrae. E preparar os empreendedores para participar de rodadas de negócios é fundamental para a abertura de mercado e a consolidação do pequeno negócio no mercado nacional e internacional, o que é uma oportunidade de difusão da cultura brasileira no exterior e posicionamento do país nesse segmento”, afirma a gerente adjunta de Comércio e Serviços do Sebrae, Ana Clévia Guerreiro.
Oportunidade que Fábio Batista, de 33 anos, coreógrafo e diretor da Companhia de Dança Clann, do Rio de Janeiro, pretende aproveitar. A companhia de dança contemporânea, formada há três anos por seis garotos negros, montou um espetáculo batizado de Pele e vai tentar vendê-lo no MICSul para curadores de festivais e centros culturais. “Fazemos cerca de seis apresentações por ano, mas estamos procurando maneiras de tornar a companhia sustentável. Esperamos entrar de vez no mercado”, afirma.
Informações Agência Sebrae