O que 50 líderes de produto têm para dizer sobre gestão de times em 2024?

BossaBox entrevistou especialistas e líderes do segmento e reuniu insights, que abordam: produto como uma frente dentro da área de negócios, redução do ciclo de entrega e estruturas organizacionais, em um paper

Nos últimos anos, as equipes de Produto encararam um cenário repleto de desafios, adaptações e evoluções. Com a oscilação do valuation das empresas de tecnologia, decorrente do cenário macroeconômico, houve certa instabilidade para o segmento que estava acostumado à abundância de recursos. Porém, ao mesmo tempo, com o boom de novas tecnologias, tornou-se necessário apresentar respostas ágeis e eficientes ao cliente final. Liderar nesse ecossistema desafiador exige, além das habilidades esperadas, a compreensão clara das mudanças que podem moldar o caminho da gestão do time de produto.

Diante desse contexto, a BossaBox, startup que aloca e gere profissionais de tecnologia para empresas e scale-ups, falou com nomes importantes da liderança de Produto, e reuniu no paper “Leading Tech Insights: Liderando Produto em 2024” 3 insights importantes que proporcionam uma visão completa das tendências e desafios que impactarão a área em 2024.

1 – O setor de Produto precisa se voltar para negócios
Depois de período turbulento, a ênfase do mercado de Produto e Tecnologia agora está na busca pela sustentabilidade financeira, em vez de priorizar o crescimento a qualquer custo. Como resultado, as organizações de Produto estão se esforçando para se adaptar a essas novas demandas.

De acordo com informações coletadas pela BossaBox para o paper, se em outro momento a equipe de  Produto era considerada uma área de Gestão de Projetos, atualmente é enxergada e cobrada como uma área de Negócios. Isso significa que o foco está menos na entrega e mais nos resultados e na redução de riscos, levando em consideração o planejamento, a priorização e a gestão das expectativas relacionadas ao setor.

“Sempre deveria ter sido assim, mas, na prática, não era o que acontecia. Até hoje, algumas organizações de Produto ainda estão aprendendo a realizar essa transição, mas finalmente estamos vendo o cenário mudar”, afirma João Zanocelo, cofundador e Head de Produto e Marketing da BossaBox.

2 – Ciclos de entrega precisam ser menores
No período anterior à crise no ecossistema de inovação, a área de Produto era ambientada  com recursos altos, e havia espaço para prolongar a descoberta e entrega, visando uma “discovery perfeita”. No entanto, com restrições orçamentárias e pressão por resultados rápidos, os processos que eram considerados padrão passaram a ser questionados, principalmente pela alta liderança.

“O mercado vive um novo momento, muito mais pragmático, onde as entregas da equipe de Produto são responsáveis por ajudar a tornar o negócio rentável, ou seja, é o momento de obter resultados rapidamente, por isso é necessário uma equipe muito qualificada e a gestão voltada para as metas”, explica Zanocelo.

3 – A importância de diferentes estruturas organizacionais
O último insight identificado é pertinente acerca da estrutura das organizações de Produto. Isso porque a área já ganhou a visibilidade que merece, sendo de grande importância para a liderança e negócios e os processos foram alterados para gerar entregas menores. Dessa mesma forma, foi necessário também modificar a composição das equipes. Os times tornaram-se mais enxutos devido à redução do orçamento; houve uma transição para organizações mais horizontais, com o objetivo de aumentar a eficácia da comunicação e do processo decisório; e percebeu-se um movimento em direção a organizações mais flexíveis, capazes de responder de forma mais adaptável a demandas imprevisíveis.

É importante destacar que, no mercado de tecnologia, assim como nos demais, ocorrem ciclos de crescimento e declínio frequentes e intensos. Embora tenha sido um momento desafiador para o setor, essas transformações impulsionam o setor e profissionais de Produto a evoluir e adquirir maior maturidade, resiliência e importância naquilo que realmente agrega valor às companhias.

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