Saiba como evitar os 10 erros mais comuns em uma loja

A atmosfera geral deve ser aprovei­tada como meio de chamar a atenção, confira algumas dicas:

1- Descuidar da vitrine

A vitrine deverá ser transformada num permanente convite. Colocar uma espécie de cada um dos produtos, num amontoado confuso, é um erro muito comum. A vitrine não é um catálogo. Pense como se fosse um consumidor: uma vitrine clara, em que se perceba o que é vendido com duas ou três mensa­gens claras como os de promoção, novi­dade, exclusivo, por exemplo.

2- Iluminação deficiente

É desagradável entrar numa loja que se encontra em ambiente de autêntica penumbra. É, certamente, uma péssima primeira impressão. Também o será se, ao entrar, o cliente tiver a sensação que levou um flash nos olhos, tal a intensi­dade da luz. No equilíbrio está a virtude, e esse equilíbrio será diferente em cada caso e para cada tipo de produtos ou serviços que se pretende vender.

3- Não cuidar da temperatura

Um ponto de venda deverá sempre procurar reter durante o máximo de tempo possível os clientes no seu in­terior. Se não investir num sistema de refrigeração adequado, poderá deparar-se com situações em que no interior do seu estabelecimento esteja mais quente do que no exterior, o que é um convite à saída.

4- Cores desajustadas

Não chocar, nem ser agressivo ao escolher as cores base do seu ponto de venda são decisões extremamente im­portantes. As cores fazem parte de todo o ambiente. E, certamente, você quer um ambiente agradável e facilitador dos contatos e das vendas. Cores que dis­traem a atenção do cliente é um erro. Mas também a ausência de cor ou co­res demasiado deslavadas, “anônimas”, dá certo desconforto, por isso precisam ser evitadas.

5- Não utilizar de simpatia

Evite perguntas como: “Deseja algu­ma coisa?”, “Posso lhe ser útil?”.

Pois, se o cliente entrou no seu pon­to de venda, certamente, deseja alguma coisa, nem que seja uma informação. Não se irrite com as perguntas tolas, procure entender que o cliente possa ter dificuldade em explicar e seja sem­pre prestativo, nem que seja para cha­mar um táxi ou para indicar uma rua. Lembre-se que o mais importante é se­gurar o consumidor e deixar a sensação de que valerá a pena retornar àquele estabelecimento.

6- Layout inadequado

Ao entrar no ponto de venda, o clien­te tem que perceber, automaticamente e com facilidade, onde é o atendimento e onde estão expostos os artigos. Evi­te aquelas disposições de espaços nas quais não se sabe bem onde começa o expositor e o estoque, ou onde apenas a pessoa do atendimento é capaz de discernir onde está o produto, levando o cliente a ter de contatar sempre com ela. Neste caso, perderá o cliente ocasio­nal, que entra para dar “uma olhadela”. Este sairá de imediato, pois não percebe nada que lhe interesse, unicamente de­vido à disposição interior do ponto de venda.

7- Dar informações erradas

Se, na vitrine, há uma mensagem de desconto, cujo prazo já está acabado, o cliente que se interessou por ela será perdido. É também um erro grave dar informações diferentes daquelas que es­tão indicadas na etiqueta ou no folheto técnico. Os clientes, mais cedo ou mais tarde, tomarão consciência de que hou­ve engano e o prejudicado será sempre o ponto de venda. A má e a boa fama vivem, muito, do “boca a boca”, e um erro desses pode atingir gravemente o seu negócio.

8- Não renovar regularmente a imagem geral

Uma vez ganho o cliente, a sensação de que a loja está sempre na mesma – no sentido da decoração, vitrine e pro­dutos expostos – certamente não ajuda a atraí-lo e fazê-lo voltar, pois este já sabe que não encontrará nada de novo. Uma “remodelada”, de vez em quando, pode estimular a atração de novos clien­tes e levar os consumidores habituais a interessarem-se pelas novidades.

9- Não cuidar dos estoques

Se alguns produtos não têm a saída esperada, não os deixe ir amontoando indefinidamente. Isso, certamente, dará um ar de imobilismo, que deve ser evi­tado, além de poder trazer problemas de espaço e de arrumação. Vale tentar “desová-los” com descontos ou saldos. Pelo menos, sempre salva alguma coisa e o prejuízo será menor, podendo, além disso, ganhar clientes para melhores ocasiões.

10- Descuidar da formação do pessoal

Dá péssima impressão um vendedor apenas saber o preço do produto que o cliente deseja e desconhecer as suas ca­racterísticas e seus principais benefícios. A formação do pessoal é uma necessi­dade óbvia, em termos de qualidade de atendimento, capacidade de informação e técnicas de vendas, fatores que pode­rão proporcionar melhores resultados.

“Muitas vezes não se vende. O clien­te é que compra”. Esse talvez seja, ainda hoje, um dos principais erros nos pon­tos de venda. É um erro também muito comum não olhar as práticas e estraté­gias da concorrência, retirando dali os ensinamentos positivos que se poderão aplicar no nosso ponto de venda. A di­ferenciação, a atenção ao cliente, toda a questão do espaço de venda são tam­bém fatores que não podem ser descui­dados.

Aquilo que chamamos merchandi­sing – que abarca conceitos e práticas que vão desde o vitrinismo ao layout dos espaços interiores, às cores, entre outros –, são aspectos ainda muito des­cuidados no comércio atual. O atendi­mento é ainda o fator que faz a gran­de diferença. “O prazer em receber, a atenção ao cliente e a simpatia são os elementos que nos cativam como con­sumidores, mas que tantas vezes estão ausentes de grande parte dos pontos de venda”. Daí que a grande aposta deve­rá ser o reforço nestes componentes, principalmente através da formação do pessoal. Nota-se já, sobretudo entre os mais novos, uma nova imagem do co­mércio, fruto da aposta no profissiona­lismo e na adoção de tecnologias que potencializam os resultados positivos, e que têm estado ausentes do comércio em geral, basicamente dos pequenos pontos de venda.

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