Mais além dos aportes em estrutura, gestão e tecnologia, um dos orgulhos da diretoria da Flex reside na maneira como a empresa preza a valorização de seus 12 mil colaboradores (7 mil alocados em São Paulo e 5 mil em Santa Catarina). Um dos diferenciais da atividade em call centers é que a pessoa não precisa ter experiência anterior.
Todos recebem capacitação até ficarem prontos para o serviço. Por isso pelo menos 50% dos trabalhadores da Flex estão atuando pela primeira vez no mercado. São pessoas de todas as idades, cor, credo religioso e orientação sexual, característica que vem sendo reconhecida e elogiada pelos investidores estrangeiros, carentes de um mundo que contemple a diversidade. Além disso, a empresa oferece diversos programas voltados a seus profissionais, como o Programa de Desenvolvimento de Lideranças (PDL), de treinamentos constantes para os jovens líderes.
Outra iniciativa é o Geração de Talentos, uma série de cursos preparatórios para a formação de futuros líderes, com o objetivo de mostrar aos recém-egressos a possibilidade de crescer na carreira dentro da empresa. Através dos Pólos de Educação a Distância, desenvolvidos em parceria com a Universidade Anhembi Morumbi e o Grupo Kroton Educacional, a empresa incentiva a formação de nível superior dos trabalhadores, que hoje já significam mais de 700 trabalhadores fazendo cursos superiores na área de Gestão e de pós-graduação, com mensalidades subsidiadas pela Empresa. Independente da área, produto ou cliente, todo o profissional passa por treinamentos direcionados.
Foi através de uma vaga aberta na empresa que a paulistana Jacileide Vieira, 31 anos, conseguiu entrar no mercado de trabalho, depois de um tempo desempregada. Moradora de Sapopemba, na zona leste da capital de São Paulo, antes de trabalhar no contact center ela tinha de gastar duas horas diárias para chegar ao local de trabalho. As dificuldades a fizeram abandonar o antigo emprego. Com a mudança para a Flex de São Mateus, passou a gastar, no máximo, 30 minutos desde a porta de casa. “Já estou há dois anos aqui e para mim está muito melhor, gosto da flexibilidade de horários e a distância de casa melhorou muito também”, revela Jacileide.
A possibilidade de crescer e mudar o padrão de vida também é um atrativo a mais, em tempos de poucas ofertas. Para Fernanda Bruschi, de Xanxerê, Santa Catarina, a chegada da Flex na cidade proporcionou uma verdadeira mudança na sua vida. Aos 36 anos, ela já conseguiu comprar um carro e cursar a faculdade, que teve o apoio irrestrito da empresa. Antes de ingressar na empresa, trabalhava em um posto de combustíveis. “A Flex realizou o sonho de desenvolver minhas habilidades através de todo o conhecimento que é compartilhado pelos treinamentos, PDL’s, palestras e também através da universidade Anhembi. Eu e a maioria dos meus colegas não tínhamos formação universitária quando entramos na empresa e somente através dela é que tivemos a oportunidade de estudar, nos formar. A Flex é uma empresa que quer ser útil e não apenas explorar a mão de obra, ela acreditou na nossa cidade e em nossa capacidade e isso motiva muito a todos que fazem parte do nosso time”, comemora.
Como muitos moradores de Xanxerê, ela também teve a casa atingida pelo tornado que devastou a cidade em abril de 2015, e envolveu-se junto à empresa na arrecadação de alimentos e dinheiro para a compra de telhas, fogões e materiais de construção. “Minha casa foi atingida, mas sem muita gravidade e mesmo assim fui auxiliada, os colegas em mutirão se reuniram para visitar os atingidos e distribuir donativos, lonas, água, alimentos. Na equipe que eu supervisionava, algumas pessoas perderam a casa e foram auxiliadas pela empresa não só materialmente, mas o conforto e a amizade foram muito além”, relembra Fernanda.
