ROCKFELLER LANGUAGE

Dados da franquia

Educação e Treinamento
2004
2006
98
R$ 98.000,00
R$ 70.000,00
30 meses

INGLÊS ON DEMAND

Sob demanda dos alunos, na Rockfeller as aulas podem ser marcadas pelo aplicativo, com horas e locais flexíveis, muitos recursos visuais e conversação

Aprender inglês no seu tempo, na escola ou a distância, sem perder nenhum conteúdo, de forma interativa na TV ou na palma da mão com o uso do celular. Nas diferentes modalidades oferecidas, o aluno escolhe entre uma ou cinco aulas por semana e agenda sua ida à escola pelo aplicativo, definindo o horário em que deseja estar na sala de aula. A partir de oito meses, dependendo de sua dedicação, ele já estará em um nível avançado. Assim é na Rockfeller Language Center, que vem revolucionando o ensino de idiomas em todo o país com o uso dos mais avançados recursos tecnológicos de aprendizagem.

Criada em 2004, a Rockfeller entrou no sistema de franquias em 2008. Hoje já conta com 47 unidades em operação. A meta é atingir 70 unidades até o final de 2019 e a projeção é chegar a 100 unidades em dois anos. Só no ano passado, a rede alcançou um faturamento de R$ 31 milhões. Nos próximos três anos, a meta ambiciosa é faturar R$ 100 milhões.

A empresa nasceu da experiência do pai, o empresário Romeu Morais, e da sua filha Renata Morais da Silva com uma franquia, justamente de inglês, em São José, na grande Florianópolis. Enquanto ainda eram franqueados dessa marca de escolas de inglês, que não existe mais, a rede passou a enfrentar dificuldades financeiras em todas as regiões onde operava. Ao invés de simplesmente se conformar e parar, decidiram levar o negócio adiante, mantendo uma opção de ensino de idiomas aos alunos da cidade. E, assim, deram início a uma nova marca e uma nova forma de administrar o negócio. Para essa empreitada, Romeu convidou a filha e o coordenador da escola, André Belz, na época estudante de Odontologia. Nascia assim a Rockfeller.

Desde o início, conta Renata Morais, o objetivo foi montar uma escola inovadora. “A ideia sempre foi de passar ao aluno e também ao franqueado o nosso propósito, as diferenças da escola, com flexibilidade e diferentes recursos de interatividade no ensino de idiomas”, explica.

Desde que decidiu fazer faculdade, Renata optou por seguir os passos do pai e cursou engenharia. Ela se formou em engenharia de produção mecânica. Mas como fez dois intercâmbios e falava o inglês fluente, aceitou o desafio do pai para empreender. “Chamei o André Belz e ele acabou se juntando a nós e virou sócio da Rockfeller”, lembra.

O INVESTIMENTO

A empresária relata que a abertura da escola exigiu um investimento inicial de R$ 600 mil. “O investimento foi alto porque construímos a escola já com o pensamento de transformar em franquia. Padronizamos os processos, criamos nossa própria metodologia de ensino e material didático. Além disso, desenvolvemos nossa logomarca e tivemos todos os gastos com mobiliário e estrutura da escola”.

A escolha da marca foi um processo lento, de amadurecimento, lembra os sócios. “Buscamos um nome forte, que tem credibilidade e é identificado com os Estados Unidos”. A família Rockfeller, dos irmãos John e Willian construíram fortuna e fama com a poderosa indústria do petróleo Standard.

Renata adianta que no próximo ano a rede vai investir em cursos a distância. A escola também contará com o RockSpot – um espaço moderno com vários computadores onde o aluno poderá escolher o horário que deseja ir a unidade para fazer o curso sozinho. “Haverá um tutor na escola que pode orientar o aluno. O software é totalmente interativo, reconhece a voz dele e responde toda as suas perguntas”.

 

AS INOVAÇÕES

O jovem paranaense André Belz, aos 16 anos, decidiu arrumar a mala e partiu para um intercâmbio nos Estados Unidos com o objetivo de aperfeiçoar a fluência no inglês, conhecer uma nova cultura, amadurecer. O que ele não sabia, contudo, é que a fluência no inglês mudaria o rumo da carreira que ele havia planejado desde criança: ser um dentista, como o foi o pai e o avô.

De volta ao Brasil, antes de iniciar a faculdade de Odontologia em Curitiba, foi um recorte de jornal que o levou a sua primeira experiência com uma escola de idioma. Ele pensou que era para dar aula, mas na verdade era para vender matrículas. Mesmo assim aceitou. Logo depois aceitou o convite de um amigo para dar aulas de inglês, em Curitiba mesmo, onde começou como professor e passou a coordenador do curso. Foi nesta unidade que conheceu o empresário Romeu e a filha Renata. Já formado e vendo que não daria conta de manter as duas atividades em paralelo – a odontologia e a escola de idiomas – decidiu mergulhar no projeto que o tornaria sócio franqueador da Rockfeller.

O primeiro passo, lembra, foi redesenhar a metodologia de ensino, com ajuda de profissionais especializados. “Não adiantava oferecer mais do mesmo. O mercado já era bastante concorrido e dominado por grandes redes. Nosso objetivo era garantir um aprendizado eficiente, baseado na conversação, com turmas pequenas, de no máximo oito alunos, com muitos recursos audiovisuais embarcados, o que não era comum na época”.

André Belz informa que a Rockfeller foi uma das primeiras escolas de idiomas a adotar lousas interativas e depois as TVs interativas. Mais recentemente também foi pioneira na oferta de aulas de 80 minutos, 20 minutos a mais do que a maioria dos cursos, o que no final do cursos garante 60 horas a mais de aprendizado e prática, o equivalente a um ano a mais de conteúdo.

Segundo o empresário, o maior diferencial da Rockfeller sempre foi o método de ensino. “Temos um alto nível de aprendizagem, comprovado pelos resultados tanto para crianças e jovens, quanto para executivos”.  Ele lembra que a média de pontos dos alunos que buscam o certificado internacional de proficiência em inglês (TOEIC), um dos mais requisitados na área profissional. A rede garante que o aluno tire pelo menos 750 pontos dos 990. “Os alunos da Rockfeller costumam atingir um nível avançado de inglês em apenas dois anos e meio”, assegura.

O MENTOR

Nascido na pequena cidade de Tangará, no Oeste de Santa Catarina, Romeu Morais aos 16 anos vendia bilhetes de loteria nas ruas de Curitiba, onde foi viver com o pai que trabalhava como carpinteiro. “Eu era um capiau”, reconhece. Era um caipira, que vivia no mato, longe da povoação.

Mesmo assim, conseguiu estudar na capital do Paraná. Formou-se em agronomia e chegou a ser sócio em um empreendimento agropecuário. Cresceu em seu setor, expandiu os negócios, diversificou até chegar a ser franqueado na escola de idiomas em São José, onde adquiriu a franquia que deu a origem a Rockfeller.

Hoje com 72 anos, Romeu Morais continua ativo na rede Rockfeller, mas não tanto centralizador como foi no início. “Há uns oito anos, a Renata e o André me pediram mais liberdade de ação. Achei que fazia sentido, mesmo porque o negócio já estava bem sólido. Percebi, então, que devia abrir mais para eles a autonomia de tomadas de decisão”.

André, no entanto, reconhece o trabalho e a importância do Romeu na formatação e no crescimento da Rockfeller. “Tudo o que aprendi do ponto de vista empresarial foi com o Romeu. A Renata e eu sempre confiamos muito no que ele diz, até porque ele tem moral para falar, dadas as conquistas que realizou na prática”.

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