Com autonomia para agir com base em objetivos, os novos agentes deixam de automatizar tarefas e passam a conduzir todas as etapas da jornada do cliente, impulsionando vendas e eficiência
No Brasil, 62% das lideranças empresariais afirmam utilizar agentes de inteligência artificial (IA) em suas operações diárias, segundo um levantamento realizado pelo Google Cloud. O dado evidencia o avanço da aplicação da IA nas estratégias comerciais e de relacionamento, com empresas buscando novas formas de combinar eficiência operacional e personalização no contato com o cliente.
Diferentemente dos chatbots tradicionais, que seguem roteiros fixos, os agentes de IA são sistemas inteligentes que compreendem o contexto das interações, antecipam necessidades dos clientes e conduzem conversas de forma autônoma ao longo de toda a jornada de vendas. De acordo com a Escale, IA partner, especialista em vendas, companhias que adotaram seus agentes de IA registraram aumento médio de 40% nas taxas de conversão, além de avanços expressivos na qualificação de leads.
Para Ken Diamond (foto em destaque), CEO e cofundador da empresa, a eficácia desses agentes depende do nível de treinamento aplicado e da qualidade dos dados utilizados. “Agentes bem preparados, alimentados com dados específicos do negócio, aprendem a responder de forma mais humana e contextualizada. Isso libera profissionais de vendas para focarem em decisões estratégicas e nas etapas de maior valor da jornada comercial”, afirma.
Além de aumentar a performance das equipes, os agentes de IA contribuem para uma experiência mais satisfatória, combinando velocidade, precisão e empatia nas interações. No entanto, a implementação bem-sucedida desses agentes exige mais do que a infraestrutura: depende de governança, segurança da informação e atualização contínua dos modelos.
“O elemento humano segue indispensável nesse processo, é ele quem dá sentido, propósito e direção à tecnologia. Mas uma coisa é certa, os agentes de IA já estão redesenhando o futuro das vendas e do relacionamento com o cliente. O desafio agora é garantir educação, transparência e mecanismos de qualidade que assegurem uma aplicação responsável da inteligência artificial nos negócios”, finaliza o CEO da Escale.



