A Robox, criada pelo empreendedor catarinense Paulo Guimarães, possibilita que o condutor deixe o seu carro numa cabine, no piso térreo. A partir daí robôs com inteligência artificial fazem tudo, sem utilizar rampa, sem poluição tóxica e sonora. Na volta o condutor recebe o seu veículo em até 90 segundos
A solução de estacionamento robotizado para veículos em anos passados poderia parecer algo futurista. Hoje, em muitas cidades brasileiras, tornou-se uma necessidade, uma “dor” a ser resolvida, já que os terrenos estão cada vez mais escassos, em tamanhos cada vez menores, com valores bastante expressivos. Este cenário conduz a prédios cada vez mais altos. Para potencializar o problema, o número de veículos por família cresceu, sendo até comum de 3 a 4 carros por apartamento. As prefeituras, por sua vez, cientes dessa realidade, para liberarem um projeto de um prédio acima de 20 andares, por exemplo, exigem um número tal de vagas de garagem que normalmente ocupa 4 ou mais andares, o que gera um tremendo desconforto e perda de tempo para os usuários, pelo trajeto com inúmeras rampas de acesso entre os vários andares de vagas, pela insalubridade resultante da descarga tóxica dos veículos e da poluição sonora, pois os veículos se movimentam com seus motores ligados. Por último, a perda considerável de um espaço nobre para contemplar as vias de acesso dentro da garagem.
Para resolver esta “dor”, a empresa ROBOX, sediada na Grande Florianópolis, é pioneira no Brasil e a única na América Latina a possuir tecnologia própria e patenteada de uma solução inovadora e disruptiva para armazenagem veicular verticalizada, unindo inteligência artificial e Robótica.
Ao se chegar em um estacionamento robotizado ROBOX, o condutor do veículo deixa o seu carro em uma das cabines de entrada/saída disponível, trava as portas e leva a chave consigo. A partir daí, tudo fica exclusivamente por conta de robôs, comandados por uma IA que vai estacionar o carro (em até 90 segundos) em vagas geminadas, já que não é preciso abrir e fechar portas. A otimização do espaço é grande, tanto em termos de compactação horizontal como vertical, revolucionando o conceito de m² para m³. Na volta do condutor para buscar seu carro, enquanto realiza o pagamento da estadia, seu veículo já será colocado por robôs em uma das cabines, inclusive orientado no sentido correto de saída em função da mão da rua.
Atualmente, a ROBOX está em fase de conclusão da garagem robotizada de um centro médico em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. Ali, em um prédio de 18 andares de clínicas e consultórios, a prefeitura exigiu no local 420 vagas em função da alta rotatividade de veículos prevista. Na concepção convencional (sem robotização), a quantidade de andares de garagem para suprir as 420 vagas inviabilizava o projeto, pois as dimensões do terreno eram limitadas. A ROBOX foi procurada e concebeu uma solução robotizada 100% subterrânea, com 10 subsolos e 24 robôs e 9 cabines operando simultaneamente. Além de resolver a questão da quantidade de vagas exigida pela prefeitura, o custo de toda essa instalação será baixa, muito em função da regeneração de energia dos robôs, o que confere alta rentabilidade a esse estacionamento.
Paulo Guimarães (foto em destaque), CEO da ROBOX, que foi um dos fundadores e presidente da ACATE (Associação Catarinense de Tecnologia) e um dos pioneiros da inovação tecnológica em todo o país, com larga atuação no exterior em projetos disruptivos, explica que o propósito da empresa é mudar paradigmas de mobilidade com a aplicação integrada de inteligência artificial e robótica.
A ROBOX nasceu como uma SpinOff da empresa ROBOTREND que tem vários projetos de logística disruptiva, todos no conceito RAI (Robotics+AI), patenteados, dentre eles para atender Portos, CDs, Armazéns, Transporte Paletizado, Garagens Náuticas e até na área de Defesa Militar.
www.roboxparking.com