CEO’s, Diretores e Gerentes de diversas empresas indicam livros que inspiraram suas carreiras
Pais que são empreendedores e executivos de empresas brasileiras buscam na literatura nacional e estrangeira o estímulo para desenvolverem suas carreiras e prosperarem nos negócios, a partir de ideias que surgem durante a leitura. Pensando nisso, executivos de diferentes segmentos prepararam algumas indicações para ajudar aqueles empreendedores que estão começando agora e, também, pode ser uma excelente opção de presente de dia dos pais.
Tiago Carvalho, CEO da Dentz, rede de franquias odontológicas, indica o livro Pai Rico, Pai Pobre.
Enquanto o pai pobre, que passa por contínuas dificuldades financeiras, está focado na escassez, o pai rico acredita que o dinheiro é benéfico e que é necessário aprender como administrá-lo da melhor forma possível para obter o sucesso.
Para se ter uma ideia da divergência de pensamentos entre essas figuras paternas, enquanto o pai rico dizia que a falta de dinheiro era a raiz de todos os males, o pai pobre afirmava exatamente o contrário: para ele, amar o dinheiro representava a raiz de todos os males.
O pai rico estava também sempre frisando a importância da persistência e do planejamento para alcançar os objetivos na vida. Diante dessas figuras tão opostas, Robert se viu obrigado a escolher de quem seriam os conselhos que seguiria, e optou por escutar o pai rico. Assim, aprendeu diversas lições sobre como gerenciar o próprio dinheiro para ter sucesso nos negócios e na vida pessoal como um todo.
Maurício Crivelin, CEO da Kinsol, empresa de distribuição de energia renovável, indica o Livro Sonho Grande da escritora Cristiane Correa.
O livro traça a ascensão desses empresários desde seus primeiros dias como corretores de ações em São Paulo até a aquisição da Heinz por US﹩ 28 bilhões com o apoio de Warren Buffett em 2013. A autora Cristiane Correa, uma jornalista de negócios, habilmente ilustra a fórmula para o sucesso elaborada pelos diretores da 3G Capital – Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira nos últimos 40 anos.
Vanderlei Junior, CEO da Cotabest, marketplace, indica o livro Organizações Exponenciais, dos autores Salim Ismail, Yuri Van Gees, Michael S. Malone.
A habilitação da empresa para informação, entrelaçado com o ritmo da inovação acelera ainda mais o crescimento, até que as mudanças passam a ser exponenciais. Este crescimento exponencial e a relação preço/desempenho dobra a cada um ou dois anos.
O caso do Instagram por exemplo, com a mudança para a fotografia digital e a redução do custo marginal em tirar uma foto, que com o desenvolvimento linear da tecnologia, não apenas diminuiu o custo, mas caiu para zero.
Jorge Paulo Lemman, dono da Ambev, indica o livro A Organização – Odebrecht e o esquema de corrupção que chocou o mundo, de Malu Gaspar.
Isto é, os lucros passaram de R﹩ 8 bilhões para mais de R﹩ 40 bilhões em sua gestão, passando de 28 mil para 82 mil colaboradores. O ano de 2008, por exemplo, foi encerrado com operações ativas em 7 países, em um ritmo de crescimento acelerado pelo chamado “boom” das commodities.
Naquele ano, o barril do petróleo chegara ao maior valor registrado: US﹩ 147. Tamanha alta turbinou as receitas da Odebrecht, pois, mais de 60% de suas obras estavam em curso, justamente, em países produtores, como Brasil, Angola e Venezuela. Nesse contexto, o controle do grupo foi passado para Marcelo.
Sergio All, Ceo da Conta Black, indica o livro O Jogo Infitino de Simon Sinek.
Existem dois tipos de jogos: aqueles finitos, que têm início e fim disputados por jogadores conhecidos. Eles têm regras fixas e um objetivo em comum acordo que, ao ser alcançado, encerra o jogo. O futebol é um exemplo. Todos os jogadores usam uniformes e são facilmente identificados.
Há um conjunto de regras e lá estão os juízes para fazer com que tais regras sejam respeitadas. Assim como todos concordam que a equipe que marcar mais gols no fim do período regulamentar será declarada a vencedora. Em jogos finitos, há sempre início, meio e fim.
Já os infinitos têm jogadores conhecidos e desconhecidos. Não existem regras precisas ou acordadas. Embora possa haver convenções ou leis que regulam como os jogadores vão se comportar, mas eles agem como querem. E, se decidirem romper com as convenções, não há problema. Cabe totalmente a cada jogador decidir como vai jogar. Além disso, a maneira como o jogo é desenvolvido pode mudar a qualquer momento, por qualquer motivo.