Região registrou queda de 1,33% em julho, segundo levantamento do site Gasolina Agora com base em dados da ANP
De acordo com o levantamento do site Gasolina Agora com base em dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), a média do diesel comum na região Centro‑Oeste foi de 5,94 / litro em julho de 2025, uma queda de e 1,33% comparado ao mês anterior. Apesar do alívio, o combustível segue representando uma fatia significativa dos custos logísticos. Para Felipe Batista (foto em destaque), Diretor Financeiro da TruckPag, startup de meios de pagamento com soluções completas para frotas pesadas, as transportadoras devem manter o foco em um ponto estratégico: a gestão de pagamentos nas operações de transporte.
“O combustível representa de 25% a 50% dos custos de uma transportadora, mas nas maiores empresas esse índice saudável fica entre 30% e 35%. Além disso, fretes, pedágios, manutenção e seguros também precisam de controle para garantir margens sustentáveis. Como o preço dos combustíveis oscila, o que protege as transportadoras, independentemente do tamanho, é acompanhar e gerenciar os pagamentos com agilidade e precisão”, afirma Batista.
Nesse cenário, a digitalização da gestão financeira tem ganhado espaço nas operações logísticas, ajudando empresas a obter previsibilidade e eficiência.“Soluções que centralizam o acompanhamento dos pagamentos, desde o abastecimento até outras despesas operacionais, possibilitam uma visão clara e atualizada do fluxo de caixa, reduzindo riscos de erros, fraudes e desperdícios”, explica o executivo.
Segundo ele, o uso de tecnologias financeiras também permite a definição de limites de gastos por veículo, motorista ou rota, o que contribui para um planejamento mais inteligente. “Não se trata apenas de pagar contas, mas de entender cada custo dentro da operação. Com esses dados em mãos, é possível otimizar processos e negociar melhores condições com fornecedores”, complementa.
Diante de um setor em constante transformação, transportadoras têm investido cada vez mais em tecnologia para melhorar o controle de pagamentos, especialmente quando se trata de um ativo tão estratégico quanto o combustível.
“Manter uma gestão financeira eficiente, apoiada em tecnologia, é fundamental para garantir que a queda no preço do combustível se reflita positivamente nos resultados das operações logísticas e para enfrentar os desafios do setor com mais segurança”, concluiu o Diretor Financeiro.