Além disso, o profissional destaca a organização e rapidez como fatores fundamentais para o sucesso do setor em um mercado cada vez mais competitivo
A competitividade na economia e nos variados setores está intrinsecamente ligada à eficiência logística, que se tornou um dos principais diferenciais para as empresas. Não se trata apenas de uma função operacional, mas um fator estratégico que impacta diretamente na experiência do cliente e na produtividade. Investir continuamente na modernização da infraestrutura, no uso de tecnologias avançadas, como a inteligência artificial e a automação, e em práticas econômicas é fundamental para otimizar os processos e garantir um fluxo de mercadorias eficiente.
Nesse cenário de crescente competitividade e transformação, a Motz, transportadora digital que facilita e melhora a jornada dos caminhoneiros e dos embarcadores por todo o Brasil, contribui no fortalecimento da infraestrutura logística, oferecendo maior agilidade, redução de custos operacionais e transparência nos processos logísticos. Com isso em mente, André Pimenta (foto em destaque), CEO da companhia, revela as principais tendências em alta e que moldarão o futuro do setor.
1. Digitalização e tecnologias integradas
Uma das principais atualizações do setor de frotas no Brasil é a crescente digitalização dos processos e a adoção de soluções integradas. Nessa linha, o Índice de Desempenho Logístico, divulgado pelo Banco Mundial em 2023, revelou que 62% dos líderes do transporte acreditam que a tecnologia é o futuro e a chave principal para resolver problemas enfrentados no seu dia a dia.
Com o avanço de ferramentas como big data e inteligência artificial, as empresas logísticas no país estão cada vez mais incorporando soluções digitais para aprimorar a eficiência de suas operações. Essas inovações permitem monitoramento em tempo real das cargas e a definição das rotas mais eficientes para o transporte. Como resultado, há uma redução significativa no tempo de percurso e nos custos operacionais, além de proporcionar maior agilidade, menos erros e maior transparência para os clientes. Espera-se que a implementação dessas tecnologias se intensifique, consolidando-se como um pilar fundamental para o setor.
2. Sustentabilidade
“A busca por práticas sustentáveis no transporte é uma tendência que vem ganhando força ao longo do tempo e deve continuar a se expandir nos próximos anos. Embora soluções inovadoras estejam sendo discutidas, elas ainda estão longe de se tornar realidade em setores como o agropecuário, construção civil e outros no Brasil. No entanto, pequenas mudanças, como a otimização de rotas e a terceirização de frotas, já começam a gerar impactos positivos. Além disso, o compartilhamento de custos surge como uma tendência crescente, com o uso de armazéns multiclientes e malhas logísticas compartilhadas. Isso permite que diferentes companhias dividam despesas de transporte e distribuição, contribuindo para a diminuição dos impactos ambientais ao longo da cadeia de suprimentos”, completa Pimenta.
3. Flexibilidade nas operações logísticas
Em um mercado cada vez mais imprevisível, a flexibilidade se torna um dos principais diferenciais competitivos. As organizações precisarão ser rápidas e adaptáveis para ajustar suas operações logísticas diante de mudanças na demanda ou interrupções nas cadeias de suprimentos. Empresas ágeis têm mais capacidade de se ajustar a imprevistos e alterações repentinas. Isso envolve desde o redirecionamento de rotas e a reconfiguração das prioridades de entrega até a integração de novas tecnologias e, quando necessário, a contratação de frotas temporárias para atender à variação na demanda.
O crescimento do PIB e a redução das taxas de desemprego no Brasil em 2024 criam um ambiente propício para o setor logístico em 2025. Para enfrentar desafios como o câmbio flutuante e a instabilidade global, os investimentos no digital, na sustentabilidade e eficiência serão essenciais. As empresas que focarem na otimização tanto das infraestruturas físicas quanto das tecnológicas, juntamente com a capacitação contínua de seus colaboradores e a flexibilidade nas operações logísticas, terão uma vantagem competitiva significativa no ramo.
“O setor logístico no Brasil está em um momento crucial de transformação. Aqueles que abraçarem as tendências do ramo serão as mais bem posicionados para enfrentar os desafios globais e atender às crescentes demandas do mercado, garantindo eficiência, competitividade e um futuro mais ágil e sustentável”, finaliza o CEO da Motz.