No Dia do Contador, Guilherme Baumworcel, CEO da fintech Rupee, destaca ferramentas que estão auxiliando o setor a se modernizar e entregar melhores resultados

Nesta quarta-feira, dia 22, comemora-se o Dia do Contador no Brasil. A data é uma homenagem aos profissionais da contabilidade, além do marco histórico da criação do primeiro curso de Ciências Contábeis no país, em 1945. Passados 76 anos, o contador ainda é visto como um profissional conservador no mercado. “Embora o surgimento de fintechs e aplicativos de gestão, além de outros avanços tecnológicos, tenham pressionado o setor a se modernizar e otimizar o tempo de serviço, ainda é possível adotar novas ferramentas e soluções e revolucionar a atividade”, propõe Guilherme Baumworcel, contador e CEO da fintech Rupee, plataforma de tecnologia Kanban e inteligência artificial aplicada à contabilidade, gestão tributária e folha de pagamento.

Baumworcel lembra que o uso da tecnologia não beneficia somente os profissionais da área, mas também os seus contratantes. “Nossa plataforma, por exemplo, conseguiu economizar mais de 300 horas anuais que eram gastas, normalmente, em burocracias tributárias e mais de R$ 42 milhões em multas por atrasos ou falta de entregas fiscais de nossos clientes”.

Para ressaltar a importância da tecnologia no dia a dia do contador, Baumworcel indica três recursos que podem facilitar a vida do profissional:

Inteligência Artificial
“Uma das vantagens da Inteligência Artificial bem aplicada em um escritório é permitir que a equipe de colaboradores se dedique a tarefas mais complexas ou estratégicas e à solução de possíveis problemas, enquanto a tecnologia faz o trabalho mais simples, de forma automatizada”, explica o CEO.

Ela também pode ser utilizada como estratégia de marketing na captação de novos clientes, já que é capaz de rastrear a busca do consumidor e apresentar opções e produtos semelhantes, além de melhorar a experiência do usuário, mensurando estratégias de relacionamento entre escritório e cliente.
Outra grande ferramenta de inteligência artificial são as plataformas de gestão inteligente, em que é possível acompanhar o desempenho dos colaboradores em mais detalhes, facilitando ao gestor a análise de performance e a identificação de dificuldades e de oportunidades de otimização.

Business Intelligence
O Business Intelligence, ou Inteligência de Negócios, são combinações de análises que mineram dados coletados por meio de um software inteligente a fim de auxiliar na tomada de decisão e acompanhar resultados.

“É uma ferramenta de suporte à gestão do negócio. Você consegue coletar dados de e-mails, arquivos salvos em nuvem, planilhas, ferramentas analíticas e até nas redes sociais. Essas informações são filtradas e analisadas pelo software de Business Intelligence e ele gera um relatório, permitindo mais agilidade e segurança nas tomadas de decisões e também mostrando os resultados que podem impactar diretamente o crescimento e os investimentos da empresa”, comenta Baumworcel.

ERP
Enterprise Resources Planning, ou Sistema integrado de gestão empresarial, são sistemas de integração empresarial que auxiliam na administração das atividades e garantem a automação de processos e a otimização do tempo.

“É comum encontrar quem diga que ERP são para grandes negócios ou empresas, mas não é verdade. Essa tecnologia pode beneficiar pequenas, médias e grandes empresas, integrando e organizando em um único sistema todos os dados e processos das empresas combinado com o escritório contábil. No caso do contador, dizer ao cliente que possui um sistema de ERP pode ser uma forma de garantir que o escritório está por dentro das tecnologias e possui fácil acesso às informações que podem auxiliá-lo em suas demandas contábeis”, diz o CEO.

Sobre o Rupee
Fundado em 2018 por Guilherme Baumworcel, o Rupee nasceu com a missão de democratizar a gestão ágil, acabar com os processos burocráticos do setor de contabilidade e otimizar o tempo operacional. Com apenas cinco meses de operação, a startup atingiu o break even. Em 2020, cresceu 335% e deu início ao seu plano de expansão, iniciando operações nas Bahamas e na Inglaterra.