4 dicas para inovar na prática dentro dos ambientes corporativos

CEOs à frente de negócios inovadores falam sobre a importância de estimulá-la e como alcançá-la no ambiente corporativo

A concorrência sempre esteve presente no ambiente corporativo, mas o avanço digital intensificou esse contexto ao fortalecer ainda mais o poder de decisão dos consumidores. Por consequência, as empresas tiveram que se preocupar em aumentar a entrega de valor de seus produtos e serviços com o mínimo de impacto nos custos. A inovação, portanto, passou a ser vista como fundamental para a sobrevivência dos negócios, conforme apontou o estudo ‘Ace Innovation Survey’, que identificou que inovar é prioridade em 85% das organizações.

“Quando falamos em inovação, logo pensamos em tecnologia. Mas inovar vai além da otimização do portfólio da marca. É sobre sair da zona de conforto, seja com novos produtos, formas de trabalho ou transformações na cultura. Ser disruptivo é procurar oferecer as melhores experiências para todos os stakeholders envolvidos no negócio”, diz Murilo Gomes, CEO da MAGIT, empresa especializada em transformação digital. Do ponto de vista do executivo, a iniciativa ainda é capaz de auxiliar os empreendedores a terem mais flexibilidade, agilidade na resolução de desafios e facilidade na exploração de novos mercados.

Já para Guilherme Mauri, CEO da Minha Quitandinha, rede de minimercado autônomo, um caminho para se manter inovador no ambiente corporativo é inserir o cliente no papel de protagonista. “O consumidor tem sempre razão. Podemos dizer que essa é uma máxima do mercado. No entanto, não basta simplesmente entender as necessidades dele. Muitas vezes, os clientes têm dores que nem eles mesmos conhecem. Por isso, é importante definir estratégias para mantê-los bem próximos. Deixar um canal de comunicação em aberto e utilizar tecnologias que ajudem na análise comportamental, como a inteligência artificial, são ótimas ferramentas”, explica.

Daniel Abbud, CEO da Dryve, fintech de financiamento digital de automóveis, indica a implementação de uma cultura de empreendedorismo. “O intraempreendedorismo, como conhecemos, é quando os colaboradores se sentem donos do negócio e realmente vestem a camisa da empresa. A partir dessa postura, o time fica mais confortável em sugerir ideias e defender pontos de vista. Além de aumentar o engajamento no propósito da marca”, pontua.

Para Gustavo Almeida, CEO da Take, primeira startup a atuar com identificação por inteligência artificial (IA) na operação de smart vending cooler, o segredo da inovação é estimular uma governança horizontal. “Quando o assunto é gestão, o formato top-down costuma vir à mente. Nessa estrutura, que ficou em evidência durante anos, os executivos do topo enviam diretrizes para a base. Mas, o amadurecimento do ambiente corporativo mostrou cada vez mais os benefícios de um gerenciamento horizontal. Ou seja, a hierarquia fica de lado para dar voz a toda equipe nos momentos de tomadas de decisões. É importante construir pontes entre todos os cargos e departamentos”, ressalta.

Facebook
Twitter
LinkedIn