IFAs, fios de sutura e suplemento para o cuidado das articulações estão entre os principais insumos produzidos pela companhia
Antecipando-se às necessidades do mercado de saúde, a Adeste, empresa que transforma subprodutos de origem animal em grandes negócios, tem se destacado na produção nacional de soluções no setor de saúde. Com investimentos em tecnologia e inovação, a companhia é, atualmente, uma importante produtora de Insumos Farmacêuticos Ativos (IFAs) no Brasil, além de fornecer diversos outros produtos necessários ao mercado nacional e mundial.
“Existe um mar de oportunidades a serem exploradas quando o assunto é a produção de insumos, algo que é positivo tanto para a população em geral quanto para a própria economia brasileira. Na Adeste, essa expertise de produção local dos insumos com o olhar de adicionar valor a uma cadeia de negócios tão significativa quanto à de proteína animal, nos posiciona como uma opção estratégica para a indústria farmacêutica, pois garante produtos de alta qualidade e garantia de fornecimento”, avalia Marcus Kienast (foto em destaque), CEO da Adeste.
Ciência e olhar para o futuro
Entre os principais insumos, estão a produção e comercialização de princípios ativos farmacêuticos opoterápicos, de origem bovina e suína, como a heparina sódica (anticoagulante) e sulfato de condroitina (repositor de cartilagem). Além disso, a empresa também atua no desenvolvimento de linhas naturais para sutura (catgut), na qual é líder no segmento, e na produção de soro fetal bovino, utilizado como meio de cultura para desenvolvimento de células para vacinas e pesquisas científicas. “Cada vez mais é preciso olhar para o futuro, explorando o que temos de melhor hoje, para seguir investindo, inovando e apostando em constantes estudos da ciência”, comenta Kienast.
Valorização da matéria prima nacional
De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos (Abiquifi), o Brasil responde a apenas 5% da produção de IFAs, mas já chegou a produzir cerca de 50% do insumo na década de 1980. Atualmente, o País é um dos dez maiores players do mundo neste mercado. No caso da produção de heparina, por exemplo, o Brasil possui um enorme potencial, uma vez que conta com o maior rebanho bovino do mundo e o 8º suíno.
“Nosso foco sempre esteve na economia circular: há muito tempo valorizamos as matérias-primas brasileiras, principalmente aquelas que até então eram subutilizadas ou descartadas, importantes para a produção e comercialização de produtos e ativos farmacêuticos”, reforça Kienast. “Há 70 anos temos um compromisso claro de nos diferenciarmos por enxergar valor onde ninguém vê. Com um DNA inovador, criamos soluções disruptivas que agregam valor para o planeta e para as comunidades”, completa o CEO da empresa.