A projeção de analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) para a inflação oficial em 2011 e no próximo ano caiu. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 6,31% para 6,28%, este ano, e de 5,30% para 5,27%, em 2012.
Apesar da queda, a estimativa ainda está acima do centro da meta de inflação de 4,5%. Essa meta, válida para este e para os próximos dois anos, tem ainda margem de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, ou seja, o limite inferior é de 2,5% e o superior é de 6,5%.
Cabe ao BC perseguir a meta de inflação e um dos instrumentos usados para controlar a demanda por bens e serviços é a taxa básica de juros, a Selic. A estimativa para a taxa ao final deste ano caiu de 12,75% para 12,50% ao ano. Ao fim de 2012, segue a expectativa de 12,50% ao ano, atual patamar da Selic.
A pesquisa do BC também traz projeção para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) que passou 5,64% para 5,66%, este ano, de 4,82% para 4,78%, em 2012.
A estimativa para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), neste ano, caiu de 5,64% para 5,61%, este ano, e 5,04% para 5,03%, em 2012.
Para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), os analistas alteraram a estimativa de 5,63% para 5,53%, em 2011, e mantiveram em 5,01% a projeção para o próximo ano.
A estimativa dos analistas para os preços administrados permanece em 5,30%, em 2011, caiu de 4,58% para 4,50%, no próximo ano. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento, transporte urbano coletivo, entre outros.