Por David de Freitas Neto, Co-founder e Enterprise Sales Executive da Zeev*
A transformação digital já não é mais um assunto novo. Mas, para muitas empresas é um assunto deixado de lado, às vezes por cultura, às vezes por receio. Na prática, se transformar digitalmente quer dizer o quê? A tecnologia tem se tornado cada vez mais poderosa e presente no dia a dia, tanto no âmbito profissional quanto no pessoal. Com a transformação digital, processos que eram feitos de maneira analógica passam a ser realizados digitalmente. Não é incomum encontrarmos pessoas que acreditam que essa transformação não está ao alcance da sua empresa. Mas, na verdade, está. O que falta é o conhecimento das diversas formas que existem para uma empresa iniciar sua jornada de transformação.
Toda e qualquer empresa tem processos, desde uma pizzaria até uma indústria. Fazer uma contratação de um novo colaborador é um processo, fazer um pedido de produção é um processo, lançar uma nota fiscal é um processo. A automatização desses processos é um meio para a transformação digital, onde o fluxo de tarefas, as informações e o “como fazer” são transferidos da cabeça do colaborador para um sistema. Dessa forma, processos manuais, realizados de forma despadronizada, sem prazo, sem responsabilidades definidas, sem alçadas de aprovação, se transformam em processos automatizados, com prazos definidos, responsáveis, centralização, fluxo de informação, alçadas de aprovação, rastreabilidade, gestão, entre outros benefícios.
Em um futuro próximo, empresas que não estiverem adaptadas ou com a sua jornada de transformação iniciada, perderão competitividade. Estudos feitos pela Consultoria Gartner já mostram que a competitividade está diretamente relacionada com a inovação. Atualmente, as empresas estão buscando essa inovação com o uso de tecnologias low-code, ou seja, tecnologias que permitem o uso de pouca ou nenhuma codificação para criar soluções que trazem resultados de forma cada vez mais rápida. Um exemplo, são as plataformas low-code para automatização de processos. Até 2024, segundo a consultoria, 65% de todo o software desenvolvido no mundo será baseado neste tipo de solução. Em valores, estima-se que somente em 2021, este mercado movimentou cerca de US$ 13,8 bilhões (R$ 72,67 bilhões) em todo o mundo.
O low-code acelera a transformação digital nas empresas e é o futuro da gestão de processos. Plataformas em automatização de processos com low-code permitem que empresas automatizem processos de forma rápida, com casos reais de automatização de inúmeros processos em poucos meses, otimizando e simplificando a rotina das equipes e gestores, por meio da tecnologia aplicada a processos.
Desse modo, fica claro de que é possível implementar a gestão de processos com a tecnologia low-code em diferentes portes de empresas, de enterprises até pequenas e médias, permitindo ao gestor transformar e otimizar seus fluxos de trabalho, realizando a gestão da quantidade de demandas, materiais e informações que são produzidas, o que gera uma economia de tempo e recursos para que estas empresas consigam crescer ainda mais e de forma organizada.
* Com 25 anos de experiência em TI e Processos, David de Freitas Neto é Co-founder e Enterprise Sales Executive na Zeev. Ele possui pós-graduação em IA pela I2A2, além de Gestão de Projetos, extensão em Estratégia Negócios e CA Certificado CBPP. Neto já atuou em projetos de diversos portes, em clientes de diversos segmentos, como Citi, Bradesco, Itaú, Santander, Atento, BMG, Brasilprev, Unimed, Banco de Tokyo-Mitsubishi, Interfile, Cadburry Adams / Kraft, Unimed, Chubb, Avis, JHSF, Orizon, Secretaria da Fazenda, Tokio Marine, entre muitos outros.