O primeiro fast food robotizado do mundo, criação brasileira, após ser inaugurado no Aeroporto de Guarulhos, iniciará sua operação nos terminais de ônibus da capital paulista
Idealizado pelo empresário gaúcho, Fabio Rezler, o Bionicook, primeiro fast food robotizado do mundo, que já havia sido inaugurado no mês de abril no Aeroporto de Guarulhos (SP), começa iniciará suas operações em terminais de ônibus da cidade de São Paulo (SP), no segundo semestre deste ano. E o primeiro terminal a receber o equipamento é na Vila Carrão, zona lesta da cidade.
O projeto é o primeiro da parceria entre o Bionicook e a Unitah Empreendimentos, que entre outros aspectos é a concessionária de exploração comercial dos terminais de ônibus e metrô da capital paulista. A expectativa é que até o final de janeiro de 2022, o primeiro fast food robotizado do mundo esteja presente em cinco terminais em São Paulo, como Vila Carrão, Tatuapé, Penha, Santana e Ana Rosa.
Para o empresário desenvolvedor do Bionicook, este é mais um passo para a evolução dos negócios e para a amplificação do equipamento em diversos locais. “Estamos trabalhando para inserir mais operações do Bionicook em vários pontos, pois, além da agilidade que as pessoas ganham, o menor contato nos dias de hoje é indispensável”, comenta Fabio Rezler.
“A loja robotizada é um modelo criativo e inovador no ramo de alimentação rápida, que vai levar mais agilidade aos usuários de transporte público. É a tecnologia a serviço da praticidade das pessoas. Queremos fazer com que todos ganhem tempo, sem abrir mão da qualidade daquilo que consomem”, afirma o presidente da Unitah Empreendimentos, Luiz Fernando Ferraz Bueno.
Bionicook
O empresário de Caxias do Sul (RS), Fabio Rezler iniciou o projeto em 2014 operando no modelo convencional de atendimento, mas sentiu a necessidade de oferecer algo diferente ao mercado. “Nós iniciamos com atendimento tradicional, como todos os fast foods, mas no decorrer do tempo percebemos que seríamos apenas mais um no mercado e isso me incomodava. Devíamos fazer algo surpreendente, algo que pudesse trazer alguma experiência de consumo incomparável, sem perder o foco naquilo que é essencial, um lanche rápido e de alta qualidade sempre. Precisava ser muito atraente ao consumidor e aos investidores”, conta.
De maneira bem simples, o consumidor faz seu pedido por meio de uma tela digital touch screen e, imediatamente após confirmado o pagamento, o robô inicia o preparo. Com 18 opções de lanches e 15 de bebidas, o preparo é imediato e sem a intervenção humana. “É um fast food de lanches rápidos ao estilo take away, recebidos embalados e congeladas de fábrica. Apenas para a validação do menu envolvendo pesquisa de mercado, testes de temperatura, tempo de preparo, sabor, validade e produção em escala foram quase dois anos de trabalho”, conta Rezler.
O CEO da Bionicook lembra ainda que este novo modelo de negócio gera uma gama enorme de empregos. “Os robôs têm o objetivo de fazer os trabalhos mais repetitivos e perigosos. A célula robotizada no fast food traz um novo conceito que, na outra ponta, gera outras tarefas que só podem ser executadas por pessoas como a fabricação dos lanches congelados, assistência técnica, reabastecimento, higienização da máquina, suporte 24 horas e logística por exemplo”, finaliza.