Todas as peças ao alcance de qualquer consumidor com acesso à internet e adepto do e-commerce. A cada semana lançamentos e novidades para os clientes. Um crescimento exponencial e objetivos bem traçados. Desde que decidiu transformar a loja virtual no único contato com o consumidor final, a camisaria Principessa viu os números do faturamento alcançarem patamares até então não registrados em vendas no varejo.
Em 2016, com a aposta apenas no universo online e o foco maior voltado ao varejo, a empresa está na expectativa para fechar o ano com R$ 1,5 milhão de faturamento e já almeja, para 2017, R$ 2,5 milhões. Hoje, a marca atende principalmente as regiões Sul e Sudeste, com crescimento exponencial para o Nordeste.
A empresa deliberou pela reestruturação devido à crise econômica, resultando em queda do mercado convencional de vendas através de representantes, além de outros pontos, como alto custo com mostruários, comissões elevadas, oscilação de faturamento e, principalmente, inadimplência. Cenário oposto do que a Principessa vive hoje. A marca buscou observar o mercado e não ficar na vala comum.
Durante dois anos fez uma reestruturação geral desde o produto até o time da empresa, que passou a ter aptidões específicas para atender um novo mercado online e o consumidor final, que até então era distante. Um investimento em pesquisa de mercado, tecnologia e know how em produto e comportamento também foram empreendidos. ”Hoje, quem entra em nosso site encontra muito mais do que fotos e valores de produto. Oferecemos diversas informações do produto e referencias de moda, de como combinar as peças e onde usar, além de detalhes minuciosos sobre tecidos, diferenciais dos detalhes, e tudo o que for necessário para transmitir confiança ao cliente e criar familiaridade com a marca. Os custos da indústria diminuíram, porém aumentamos o nosso investimento em tecnologia e marketing estratégico e assertivo, gerando maior rentabilidade para a marca. Além do mais, conseguimos monitorar qualquer ação e obter maior precisão nos resultados”, explica o CEO fundador da loja virtual Principessa, Giovani Tambosi.
Os primeiros passos virtuais foram em uma plataforma que abrigava várias outras marcas. Foi quando a Principessa percebeu que o futuro estava nos negócios online e logo veio a loja própria neste segmento. Entre erros e acertos a marca passou por três plataformas, até encontrar a plataforma atual onde possibilitou a inserção da marca nos maiores marketplace do Brasil.
Para manter a fidelização das consumidoras que já conhecem e confiam no produto, a equipe de estilo garante no site o lançamento de até cinco peças por semana. “Antes nós lançávamos dois catálogos por ano, agora criamos novidades, lançamentos, que vão se adequando ao que a consumidora espera naquele momento, levando em consideração o clima e as tendências de moda, onde conseguimos criar de acordo com os últimos movimentos do nosso público, feito pelo monitoramento do comportamento do cliente através da plataforma adquirida, ou seja, algo mais conectado com o desejo daquele período”, explica Fabiana Xavier Tambosi, que assina as criações da marca.
Conheça a história da Principessa
Fundada em março de 2009, em Blumenau (SC), por Giovani Tambosi e Fabiana Xavier Tambosi, a Principessa Camisaria teve seu nome inspirado na filha do casal, Amanda Tambosi, que nasceu um mês antes da criação da marca e foi apresentada à família de italianos como ‘Principessa Amanda’.
A marca iniciou suas atividades com loja física, onde aos poucos foi aumentando a indústria e passando por vários canais de vendas. Já esteve presente em mais de mil pontos de venda através de representantes e, em 2014, iniciou o trabalho com canais online. Neste ano, passou a focar apenas no segmento. A loja física em Blumenau continua, porém franqueada.
O público-alvo são mulheres que procuram nas camisas looks com bom caimento, mas com mensagem de modernidade e leveza. Os tamanhos, do 36 ao 48, prezam pela modelagem com mais cintura, que permite realçar a feminilidade sem abrir mão do conforto.