Para as startups de tecnologia, a luta por espaço no mercado começa cedo. Um dos fatores que geram concorrência precoce para as empresas nascentes é o processo conhecido como commoditização da tecnologia.
De acordo com esse cenário, é cada vez mais fácil e barato desenvolver um produto tecnológico, principalmente, softwares. Assim, cria-se uma grande oferta de produtos e serviços iguais ou semelhantes, sem diferenciais competitivos que os tornem únicos em seus respectivos mercados.
Como consequência da commotidização da tecnologia, os empreendedores enfrentam forte concorrência, antes de ganhar visibilidade como pioneiros no seus segmentos. A situação fica ainda mais grave para a startup que pretende se consolidar e conquistar mercado, quando o segmento de atuação é mais sensível ao preco do que à entrega de valor agregado.
Tendo em vista que o desafio de qualquer empreendedor é escalar sua solução rapidamente, ganhar mercado e sobreviver à commoditização da tecnologia, é possível elencar algumas ferramentas que podem auxiliar nesse processo.
Além de investir em marketing e estabelecer um networking estratégico, é possível também contar com o apoio de organizações já consolidadas, por meio de programas de aceleração corporativa, por exemplo. Esse modelo de aceleração prevê um benefício fundamental: usufruir da reputação e da carteira de clientes já estabelecidas, para ter acesso facilitado ao mercado.
Sendo assim, é possível afirmar que contar com o know-how e com contatos pré-estabelecidos por uma empresa já conhecida pode ser um fator decisivo para as empresas nascentes e que as aceleradoras corporativas são alternativas possíveis para alcançar esses objetivos.
*Alexander Prado é coordenador do programa Inove Senior e CEO da Acceleri – Aceleradora de Projetos