Em meio a um cenário de crise, especialista vê futuro promissor do mercado de cripto
Que o mercado de criptomoedas vem sofrendo grandes quedas no último semestre não é novidade para ninguém, mas quais serão os caminhos que esses ativos digitais tomarão para sair da atual crise? Para Rodrigo Soeiro, fundador da Monnos, o mercado não deve respirar aliviado tão cedo, mas o futuro da criptoeconomia é fazer parte do cotidiano das pessoas.
“O mercado realmente vem sofrendo uma queda relevante e não acho que isso mudará num curto espaço de tempo. A cripto vem sofrendo um pouco da influência da macroeconomia, que passa por uma série de incertezas e nesse contexto, aumentando os juros, vem o impacto. Isso se dá dentro da criptoeconomia porque hoje ela está muito galgada como um ativo especulativo, para apenas investimentos”, aponta Soeiro.
No entanto, a criptoeconomia vem se direcionando para fazer parte do dia a dia das pessoas, assim fazendo com que a volatilidade do mercado diminua ao longo do tempo. “A criptoeconomia está iniciando essa virada, caminhando para infraestrutura, meios de pagamento e especialmente metaverso. Com essa guinada ela fará parte do dia a dia das pessoas e a volatilidade consequentemente tenderá a diminuir. Existirá um valor real para cada um daqueles ativos e com isso acontecendo o valor tende a aumentar e mais pessoas passarão a usar, por que verão sentido naquilo e não estarão ali simplesmente especulando”, destaca o fundador da Monnos.
Ainda de acordo com Soeiro, o período de adaptação dessa fase de migração será longo mas definitivo e as empresas de cripto que perceberam esse movimento serão as empresas que perseverarão no mercado, já as que continuarem apoiadas apenas como algo especulativo estarão atuando de forma mais nichada, algo que hoje não é a realidade. “É claro que essa leitura que eu tenho pode ser de algo que acontecerá muito lá na frente, mas é assim que estamos preparando a Monnos para os próximos passos. Direcionando o negócio para algo que estará mais voltado e aderido ao dia a dia das pessoas, muito mais do que apenas ativos especulativos. Acho que os ativos especulativos fazem parte, mas por que estará associado a algo muito maior e agregador do que somente uma oportunidade de ganho a curto prazo”, finaliza.
Sobre a Monnos – Primeiro cryptobank do Brasil, atua com soluções B2B e B2C, sendo em B2C a primeira operação cripto brasileira a ter sua própria criptomoeda, o MNS, já operando em mais de 118 países e oferecendo mais de 100 criptoativos diferentes. Entre os seus serviços, além de pagamento de boleto e cartão com cashback de até 10%, a companhia também oferece rede social de investimentos e ainda crypto staking. Para empresas há serviços como Marketplace de NFTs e Monnos Pay, são soluções voltadas para empresas e pessoas que estão distantes de cripto, mas querem dar os primeiros passos. Atualmente, conta com mais de 45 mil usuários no Brasil e no mundo.