Empreendedores fazem sucesso ao criarem pesquisa de preço de fretes na internet

Aos 28 anos, Leandro Batista comemora o sucesso da Axado, empresa criada ao lado de Guilherme Reitz, em 2012. O administra­dor, formado pela Universidade Federal de Santa Catarina em 2008 e com pós em lici­tações, começou a empreender ainda antes de sair da faculdade, quando ele e Guilherme montaram uma empresa de equipamentos para edificações. Com o aumento da deman­da, perceberam a necessidade de organizar e agilizar os orçamentos das entregas.

Leitor constante de biografias – com des­taque para a preferida, de Steve Jobs – e es­portista amador, Leandro começou a vislum­brar a criação deste sistema como algo aberto na internet, um portal no estilo o decolar.com, que ofereceria um ranking de preços de frete. Conquistaram o apoio do investidor anjo Marcelo Amorim e, logo depois, obtive­ram um grande investimento do Fundo SC, gerido pela BZPlan em Florianópolis e pela FIR Capital em Belo Horizonte. “O apoio do Marcelo e a conquista do fundo foram essen­ciais para confirmar nossa inovação e trans­formar a ideia em empresa”.

Mas nem tudo foi como planejado. O formato portal estava instalado, mas não deu o retorno necessário. “Foi um período tenso, o investidor fez uma aposta, não é momento de decepcionar. Então prestamos atenção a alguns pedidos de clientes que procuravam uma busca de frete que atenderia ao comér­cio eletrônico. Conhecíamos a tecnologia e o assunto, deveríamos reposicionar a Axado nessa cadeia.” Eles mudaram o foco e fizeram a primeira integração com a plataforma de e-commerce. Ano passado, foram 5 milhões de cotações de frete nas 193 lojas que utilizam a ferramenta, entre elas a PagSeguro/UOL, Extra.com e Nova Pontocom. Sem revelar fa­turamento, Leandro acrescenta que a expec­tativa é triplicar o montante em 2014.

Hoje a empresa soma 20 empregados e estabelece seu sistema de busca de fretes em grandes lojas virtuais. Mas agora, entre uma corrida e outra, Leandro busca atender tam­bém aos pequenos empreendedores que, conforme ele, têm mais dificuldades em in­terpretar tabelas de frete.

www.axado.com.br

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