Empreendedorismo social gera negócios na Campus Party

Gerar lucro e benefícios para a sociedade é o objetivo da maioria dos 125 inscritos na Maratona de Negócios 2015 que o Sebrae promove, de 4 a 7 de fevereiro, em São Paulo. A iniciativa ocorreu dentro da oitava edição da Campus Party, maior evento de tecnologia do país, que aconteceu na semana passada. Além do empreendedorismo social, os maratonistas digitais desenvolveram ideias de negócios em outras quatro categorias: Economia Criativa, Educação Financeira, E-commerce, além dos Makers, que são os desenvolvedores de jogos e aplicativos voltados ao empreendedorismo.

De acordo com o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, durante os quatro dias de evento, os participantes receberam consultoria do Sebrae nas áreas de acesso a mercados, finanças e modelo de negócios, além de orientações sobre o modelo canvas – que é uma ferramenta de gerenciamento estratégico que permite desenvolver e esboçar novos modelos de negócios.

“O programa culmina em uma apresentação (pitch) dos empreendedores para uma banca composta por investidores, aceleradoras, incubadoras e provedores de serviços, que estarão na Campus Party em busca de inovações que beneficiem os pequenos negócios. Queremos aproximar as potenciais startupsdestes investidores e aceleradores”, observa Barretto.

Dos 125 participantes, 41 equipes apresentaram propostas para criação destartups que pretendem desenvolver iniciativas na área de empreendedorismo social, 37 são voltados à aplicação de educação financeira, 23 delas criam novos negócios na internet (e-commerce), 22 ideias estão ligadas à economia criativa e 17 são jogos e aplicativos elaborados por desenvolvedores (makers).

Esta é a terceira edição da Maratona de Negócios como uma das atividades inseridas na programação da Campus Party. A primeira ocorreu em 2013. Além da Maratona de Negócios, o Sebrae também já promoveu três edições da Maratona de Negócios Sociais, voltadas exclusivamente para empreendedorismo social, no qual o objetivo dos participantes é desenvolver ideias de negócios que visem lucro, mas que sejam direcionadas para gerar benefícios sociais para as classes C,D e E.

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