As perspectivas dos empresários da indústria para os próximos meses são mais otimistas quanto ao emprego do que em relação à produção e ao ambiente de negócios. De acordo com a Sondagem da Indústria de Transformação, divulgada nesta sexta-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), das 1.214 empresas consultadas, 21,9% responderam ter pretensão de ampliar o contingente de trabalhadores nos próximos três meses, ante 20,3% que tinham a mesma expectativa em fevereiro. Já 8,8% das companhias preveem diminuição da mão de obra, contra 9,4% registrados na sondagem anterior.
De acordo com a FGV, a influência para a pequena alta de 0,2% no Índice da Situação Atual (ISA) – que juntamente com o Índice de Expectativas (IE) compõe o Índice de Confiança da Indústria (ICI) – veio do item que mede a satisfação atual dos negócios. Em março, 18,7% avaliaram a situação atual como boa, enquanto 25,9% haviam respondido o mesmo em fevereiro. A proporção dos que avaliam a situação atual como fraca caiu de 18,7% para 10,5% no mesmo período.
O componente do ISA que mede o nível dos estoques normalizou-se, enquanto o relativo à demanda voltou a cair pelo terceiro mês consecutivo, influenciado pelo cenário externo.