Jaana Goeggel e Erica Fridman lançam fundo de VC com tese de diversidade de gênero

O objetivo é tornar o Sororitê Fund 1 o principal veículo de investimentos em startups early stage fundadas ou co-fundadas por mulheres

Com tese voltada para diversidade de gênero,  Jaana Goeggel e Erica Fridman (foto em destaque) acabam de anunciar o lançamento do Sororitê Fund 1, fundo de Venture Capital de R$ 25 milhões que tem o objetivo de tornar-se o principal veículo de investimentos em startups early stage fundadas ou  co-fundadas por mulheres. Comandado por duas sócias-fundadoras experientes, o fundo é um dos poucos no Brasil liderado por mulheres que buscam investir em mulheres. Jaana e Erica também são responsáveis pela Sororitê Angel Network, maior rede de mulheres investidoras-anjo do Brasil.

A expectativa é que os primeiros aportes aconteçam ainda em 2024, investindo os recursos nos próximos cinco anos, focando em escalabilidade e poder de retorno dos negócios. “Olhando para o mercado, os times diversos representam ótimas oportunidades. Estudo feito pelo fundo de capital de risco First Round Capital revela que  startups fundadas por mulheres apresentam performance 63% superior. É aqui que vamos atuar para não deixar boas chances escaparem”, pontua Erica Fridman.

Para compor o fundo, as sócias buscam atrair investidores pessoas físicas, family offices e empresas e fundos que investem em VCs que estejam interessados no alpha gerado por investir em diversificação de gênero, uma concepção única no Brasil. A proposta da tese é de investir em startups early stage com pelo menos uma mulher no founding team, que tenham potencial de escalabilidade e de crescimento no setor de tecnologia, com interesse, principalmente, nas verticais de fintech, healthtech, agritech e retailtech.

Cenário de Venture Capital

Os últimos anos foram desafiadores para o segmento de venture capital. Entretanto, os empreendedores que passam por épocas de crise acabam sendo mais resilientes perante ao mercado. Por isso, Jaana acredita que investir em startups early stage agora, gera um bom fôlego para o momento de recuperação do mercado.

“Somos capazes de alcançar os melhores negócios pelo nosso trabalho e trajetória dos últimos anos. Estamos com um posicionamento único no ecossistema para ser a escolha número 1 de fundadoras talentosas e com ambição para resolver grandes dores do nosso país. Queremos achar a próxima Cris Junqueira (Nubank) ou Daniela e Juliana Binatti (Pismo)”, reforça Jaana Goeggel.

Histórico da Sororitê

Em 2021, em plena pandemia, nasceu o Sororitê Angel Network como uma iniciativa entre amigas. “Quando criamos a rede anjo, nossa ideia era gerar conexão entre fundadoras mulheres e investidoras, fazendo uma provocação para que mais mulheres passassem a investir”, explica Erica. Hoje são mais de 140 executivas e empresárias e, ao longo dos últimos anos, foram mais de R$ 6 milhões investidos em 16 startups.

Comandada por Erica Fridman e Jaana Goeggel, a Sororitê protagoniza os principais debates sobre equidade de gênero no mercado de Venture Capital. Presença constante em palcos de eventos como South Summit, Web Summit, Startups Summit e Rio Innovation Week Week, ambas têm histórico em grandes corporações antes da entrada no universo do VC.

Erica Fridman é graduada em Administração pela FGV, construiu sua carreira em inovação em empresas como Johnson & Johnson e Procter & Gamble. Nos últimos cinco anos, concentrou-se em Venture Capital, visando a equidade de gênero desta indústria. Mentora de dezenas de startups, e é reconhecida desde 2021 como Top Women Investing in Latin America Tech. Ela é fundadora do Sororitê Angel Network, a maior rede de mulheres investidoras anjo do Brasil.

Já Jaana Goeggel é graduada em engenharia pela ETH Zurich, MBA pela Columbia Business School. Tem uma vasta experiência executiva em empresas de renome como Expedia, American Express e McKinsey, e, com uma atuação global, traz uma perspectiva diferenciada para o mundo das startups. Foi reconhecida como Top Women Investing in Latin American Tech pela LAVCA em 2023, sendo conselheira da Columbia Ventures e Venture Partner na QBits Capital. Ela também é fundadora do Sororitê Angel Network, a maior rede de mulheres investidoras anjo do Brasil.

Facebook
Twitter
LinkedIn