As crises nos EUA e na Europa esfriaram a demanda por biquínis, e a valorização do real tornou o maiô de duas peças mais caro no exterior.
Neste ano, até julho, foram exportados 480,8 mil maiôs e biquínis. Em 2010, 614,4 mil peças. Números muito inferiores aos 3,6 milhões de unidades compradas por outros países em 2005, auge das vendas externas.
Em valores, o movimento é parecido: as exportações do produto somaram US$ 19,8 milhões em 2005, montante que caiu para US$ 7,4 milhões em 2010. Até julho deste ano, foram US$ 6 milhões em produtos vendidos ao exterior.
O presidente da Acirb (Associação Comercial da Rua dos Biquínis), de Cabo Frio, Sílvio César Rodrigues, calcula que a queda nas vendas foi de 30% nos últimos três anos. "A nossa saída para sobreviver foi a abertura de lojas", diz Rodrigues, dono da marca Toccare.
Nos tempos de vendas externas aquecidas, outra marca, a Acqua Brasil, chegou a produzir 100 mil peças por ano. Hoje, fabrica entre 20 mil e 30 mil unidades anualmente.