Fabricante de móveis vira microempresa e eleva faturamento

O desejo de ter um negócio próprio sempre fez parte dos planos do montador de móveis Francikleyton Fernandes, que concretizou o sonho e virou patrão. Há dois anos, devido às facilidades de enquadramento na categoria jurídica Microempreendedor Individual (MEI) e a larga experiência profissional, decidiu formalizar a empresa, a LK Móveis Projetados, aberta na cidade de Parelhas (a 240 quilômetros de Natal). A legalização trouxe a evolução no faturamento. Somente no ano passado, as vendas multiplicaram e cresceram 80%, o que obrigou o empreendedor a migrar para a categoria de microempresa – com receita bruta anual entre R$ 60 mil e R$ 360 mil.

Assim como Francikleyton Fernandes, outros microempreendedores potiguares também evoluíram nos negócios e já entraram para a faixa de microempresa, que hoje soma em torno de 42 mil pequenos negócios, de acordo com dados da Receita Federal. Isso representa 26% das 161.553 micro e pequenas empresas ativas do estado pelas estimativas do portal Empresômetro. “Fiquei preocupado. Caso ocorresse algum acidente, não teria cobertura previdenciária, então me formalizei como MEI. Mas as vendas aumentaram muito e tive que migrar para a condição de microempresa”, explica o empreendedo.

Atendida pelo Sebrae no Rio Grande do Norte, a LK Móveis Projetados fabrica diversos tipos de móveis adaptados aos ambientes dos clientes – são painéis, estantes, cabeceiras de cama e até guarda-roupas. A carteira de cliente envolve cerca de 50 consumidores fixos, oriundos de Parelhas e cidades próximas, da região Seridó.

Em torno de 70% das vendas decoreem des contatos feitos pela internet. Porém, a alta no faturamento deve-se principalmente ao fato de a empresa ter entrado para o cadastro de fornecedores da prefeitura local. Ao fim de cada mês, o empresário chega a faturar até R$ 40 mil. “Somente com a formalização foi possível obter um Cadastro Nacional de Pessoas Jurídica (CNPJ) e participar de licitações, coisa impensável se me mantivesse informal”, comemora Francikleyton Fernandes.

O volume de pedidos resultou no aumento no número de funcionários, um total de três empregados registrados com carteira assinada. Além disso, o empresário já planeja ampliar o galpão de montagem devido à demanda de novos pedidos. “A condição de microempresa me permitiu contratar três funcionários. Por meio da formalização, a parte financeira do meu negócio só cresceu”, reforça o empreendedor.

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