Uma empreendedora de sucesso. Assim se define Eliana Sanches, que completou o ensino fundamental e sempre foi dona do lar. Seu único trabalho formal foi durante 6 meses como vendedora em uma loja de roupas. Fora isso, nunca teve outra experiência profissional e vivia até então da pensão de R$ 570,00 reais deixada pelo marido, que faleceu em 2010.
Um dia, impulsionada pela filha Rebeca, conheceu a Jan-Pro – rede americana de limpeza corporativa – para um trabalho como diarista, necessário para incrementar a renda e para trazer outras perspectivas para quem a vida inteira serviu a família, filhos, marido e a casa. “Entrei naquela sala para pedir um emprego e saí de lá dona do meu próprio negócio”, afirma.
Todo o processo para a compra da franquia foi facilitado e financiado. Era o ano de 2013 e o financiamento foi de R$ 7.600,00 em 36 vezes. Mesmo com receio de não dar certo, Eliana resolveu aceitar o desafio após muita insistência da filha, que enxergou na mãe um potencial empreendedor muito forte.
No início ela ganhava R$ 1 mil e acumulava funções – limpava e prospectava novos clientes – e em pouco tempo passou a ter uma renda mensal de R$ 7 mil. A experiência de lidar com a administração do negócio era nova e o suporte da franqueadora foi muito importante nesse processo.
Esse crescimento só foi possível pelo posicionamento da Jan-Pro como franqueadora, que é auxiliar trabalhadores que não têm conhecimento sobre como abrir e gerir uma empresa e torná-los empresários.
Renato Ticoulat, CEO da Jan-Pro no Brasil, diz que é comum ser procurado por pessoas que querem ser franqueados, têm conhecimento sobre o setor de limpeza e disposição para trabalhar, mas não possuem maturidade empresarial para tocar o negócio. “Nós criamos o projeto Mãos Livres para dar todo esse suporte para o empresário até ele conseguir caminhar sozinho. ”
O executivo conta que quando se depara com um caso desses e o candidato demonstra interesse e potencial, a rede se oferece para cuidar de todos os trâmites para o empresário iniciar o negócio – abertura de empresa, certificação digital, contador, abertura de conta corrente, entre outros, que são normalmente de responsabilidade do franqueado.
Em alguns casos, a companhia chega, inclusive, a arcar com esses custos para o empresário pagar quando o negócio estiver fortalecido. “Enquanto realizamos toda essa parte burocrática e de estruturação da empresa, o colocamos em treinamento para entender mais sobre os processos da empresa, execução do serviço, captação de clientes, divulgação da marca e gerenciamento do negócio”, explica Ticoulat. “Quando trouxe, há 7 anos, a marca americana para o Brasil, não imaginava que pudesse motivar tantas pessoas a empreender.”.