Guido Mantega também falou sobre a necessidade de reduzir a carga tributária
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o governo “tem que se preocupar sempre” com a inflação, porque sabe que ela “prejudica a população”. Em entrevista exclusiva à Globo News, Mantega destacou que o governo vem tomando várias medidas para conter a inflação já há algum tempo. “A gente está trabalhando para desaquecer a economia, jogar uma água na fervura, mas também sem apagar o fogo, porque nós queremos que a economia continue crescendo”, disse.
Ele voltou a dizer que o mundo está passando por um surto de inflação, e que os países emergentes são os mais prejudicados, justamente por terem a economia mais aquecida. “O perigo nos países emergentes como o Brasil, a China, a Índia é que como nós temos uma economia mais aquecida essa inflação seja difundida na economia, ela contagie a economia.”Carga tributária.
O ministro também falou sobre a necessidade de reduzir a carga tributária. “Temos a convicção de que é preciso desonerar a folha de pagamentos, temos uma carga muito elevada. A carga patronal é de 20% sobre a folha e é essa que queremos reduzir – ou mudar a forma de cobrança”, falou.Para desonerar a produção sem abrir mão da arrecadação, a melhor alternativa, segundo o ministro, é mudar a base, transferir para outro tributo. Há três propostas em estudo, mas duas delas são as mais viáveis. “As outras propostas são transferir isso ou para o valor agregado – o PIS/Cofins – ou sobre o faturamento geral das empresas”, explica Mantega. “Sentimos que há uma receptividade do setor empresarial para a modalidade valor agregado.”Mantega destacou que o objetivo da reforma é "simplificar a vida dos produtores, reduzir a folha de pagamentos", e que o governo não pretente aumentar tributo sobre a pessoa física. O ministro da Fazenda disse que não se pensa em recriar a CPMF. "É um tributo que já foi desgastado."
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o governo “tem que se preocupar sempre” com a inflação, porque sabe que ela “prejudica a população”. Em entrevista exclusiva à Globo News, Mantega destacou que o governo vem tomando várias medidas para conter a inflação já há algum tempo. “A gente está trabalhando para desaquecer a economia, jogar uma água na fervura, mas também sem apagar o fogo, porque nós queremos que a economia continue crescendo”, disse.
Ele voltou a dizer que o mundo está passando por um surto de inflação, e que os países emergentes são os mais prejudicados, justamente por terem a economia mais aquecida. “O perigo nos países emergentes como o Brasil, a China, a Índia é que como nós temos uma economia mais aquecida essa inflação seja difundida na economia, ela contagie a economia.”
Carga tributária
O ministro também falou sobre a necessidade de reduzir a carga tributária. “Temos a convicção de que é preciso desonerar a folha de pagamentos, temos uma carga muito elevada. A carga patronal é de 20% sobre a folha e é essa que queremos reduzir – ou mudar a forma de cobrança”, falou.
Para desonerar a produção sem abrir mão da arrecadação, a melhor alternativa, segundo o ministro, é mudar a base, transferir para outro tributo. Há três propostas em estudo, mas duas delas são as mais viáveis. “As outras propostas são transferir isso ou para o valor agregado – o PIS/Cofins – ou sobre o faturamento geral das empresas”, explica Mantega. “Sentimos que há uma receptividade do setor empresarial para a modalidade valor agregado.”
Mantega destacou que o objetivo da reforma é "simplificar a vida dos produtores, reduzir a folha de pagamentos", e que o governo não pretente aumentar tributo sobre a pessoa física.
O ministro da Fazenda disse que não se pensa em recriar a CPMF. "É um tributo que já foi desgastado."