Homem e máquina: uma interação mais presente do que imaginamos

Há cerca de uma década, o termo inteligência artificial (AI) começou a rondar o imaginário das pessoas. Os filmes de ficção cientifica que mostravam robôs humanoides prontos para atacarem o planeta ou tirarem nosso lugar na terra criaram a ilusão de que essa tecnologia só se aplicaria neste nível.

No entanto, ela está mais presente em nossa rotina do que imaginamos e tem se tornado não um sonho distante, mas projetos de curto prazo – muitos em plena execução. Hoje, utilizar a inteligência artificial para otimizar os negócios não é mais um benefício de poucos. Empresas brasileiras de médio porte já adotam novidades neste sentido.

Para entender como a AI está presente em nossa rotina é preciso desmistificar aquela visão de Hollywood e nos ater a uma realidade bem mais prática e já usual deste segmento: os chatbots, a interação de humanos com máquinas. Aqui podemos tomar como exemplo o projeto Watson, o supercomputador da IBM que ficou conhecido do público norte-americano em 2011, quando venceu um programa de TV de perguntas e respostas.

O que parecia impossível pode ser explicado racionalmente: um banco de dados atualizado constantemente e uma máquina capaz de identificar rapidamente a resposta correta para as perguntas consultando todo o histórico incluído em sua memória. Some a isso a capacidade de aprender, ou seja: identificar perguntas para as quais ainda não tem a resposta e assim garantir que seus programadores insiram novos conteúdos no banco de dados.

Talvez você já tenha sido atendido via chatbot. Ao entrar em contato com uma grande empresa via mensagem, para tirar dúvida ou solicitar informação, um robô pode ter lhe respondido. Os chatbots são, inclusive, apontados como tendência para o universo digital em 2017. Eles utilizam linguagem coloquial e são capazes até de identificar as expressões e assim melhorar o atendimento.

Ao analisarmos dessa maneira, percebemos que temos muito a ganhar com a AI. Ela está presente e é inevitável: vai otimizar o tempo dos profissionais para que foquem em funções estratégicas, nos auxiliar a encontrar respostas rápidas e eficazes.  Em resumo: os filmes de ficção científica já são passado e a tecnologia chegou para ficar, transformar e melhorar. Que assim seja com a AI.

Carlos Alberto D’Ávila é diretor e fundador da Ellevo

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