Hub de investimentos em startups criado pela CapTable soma mais de 5 mil investidores e R$50 milhões em investimentos captados para 38 startups em pouco mais de dois anos
Com mais de R$37 milhões de investimentos captados somente em 2021, e mais de R$50 milhões desde julho de 2019, a CapTable, maior hub de investimentos em startups do Brasil, busca ampliar ainda mais este valor até o final de 2021 e assumir de vez a dianteira do mercado de investimentos coletivos.
Quebrando recordes do mercado, a empresa conta com mais de 5 mil investidores ativos e possui mais de 50 mil pessoas em seu banco de dados, e ultrapassou pela primeira vez, em setembro deste ano, a marca de mil investimentos em um único mês. Além disso, a plataforma também superou a marca de 10 mil aportes ao longo de toda sua história.
Conforme o cofundador Guilherme Enck, os dados da CapTable reforçam o cenário positivo que o mercado de investimento coletivo em startups atravessa em todo o país. “O mercado não para de crescer e os números são visíveis por meio dos dados da CapTable. Encerramos 2020 com cerca de 2.500 investidores. Já neste ano, que ainda falta um trimestre para encerrar, dobramos esse número e também o montante total captado”, reforça Enck.
Investidores
Além de aumentar a gama de participações de investimentos para os grandes players – como grupos de anjos, corporate venture e family offices – a CapTable proporciona para as pessoas físicas oportunidades de aplicar seu capital em uma startup.
Conforme a plataforma, atualmente os investidores pessoa física são responsáveis por mais de 90% dos investimentos na CapTable com um ticket médio de R$4.800 por aporte via CapTable.
Já no que se refere a idade dos investidores da CapTable, atualmente, a média está em 40 anos. Outro dado referente aos investidores que chama atenção é o crescente número de qualificados, que são aqueles que declaram ter mais de R$1 milhão em investimentos variados, que já compõem 24,38% dos investidores da plataforma.
Guilherme Enck explica que quanto maior a idade, maior é o valor investido e tamanho do portfólio. “O brasileiro passou a ser cada vez mais inserido e antenado ao mercado financeiro e de investimentos. Isso reflete diretamente nos investimentos em startups. Cada vez mais investidores qualificados, que são muito comuns na B3, estão aderindo aos investimentos em startups”, detalha.
Comitê de compliance
O rígido processo seletivo para definir quais startups poderão abrir uma rodada para captar investimentos na CapTable é outro fator que contribui para que o número de investidores seja cada vez maior. A plataforma, que conta com dois estágios para a seleção, submete, primeiro, a startup a área de seleção e análise. Caso seja aprovada, ela é subordinada ao Comitê de Compliance da CapTable.
“Temos um processo seletivo bastante robusto, onde menos de 3% das startups que se inscrevem para captar conosco acabam sendo aprovadas no final. Nossa área de seleção e análise é coordenada pelo Gustavo Piccinini, especialista com uma grande trajetória no mercado de venture capital. Quando aprovada com eles, ainda temos no fim do funil o Comitê, que é composto pelos cofundadores e StartSe, que vai decidir quem de fato vai ou não captar conosco”, salienta Enck.
Retornos exponenciais
Com o objetivo de democratizar os investimentos em startups, a CapTable busca permitir que pessoas comuns possam se tornar investidores e se juntarem aos grandes players do mercado.
Entre os mais diversos motivos que levam pessoas físicas a aportar seu capital em startups, está a busca por ganhos exponenciais. Segundo Enck, investir em startups pode ser mais lucrativo do que investir em empresas que já estão consolidadas no mercado.
“É um pensamento bem lógico: o que tem mais probabilidade de crescer, uma empresa que já é grande e consolidada no mercado ou pequenas empresas iniciantes? As startups são os meios mais assertivos para quem tem esse apetite por investimentos em inovação”, afirma o cofundador da CapTable.
No entanto, acertar quais são as startups que se tornarão parecidas com a Apple, Netflix, Uber e outros, é uma tarefa muito difícil de prever. Por isso, os investidores buscam o segundo, e mais ‘comum’, caminho para ter lucro: a compra da startup por uma outra empresa.
Quando ocorre a compra, os investidores que investiram nela em seu princípio recebem um valor proporcional à sua participação. Esse valor, em geral, é algumas vezes superior ao valor investido.
“Em 2021 obtivemos o primeiro exit de uma startup que captou com a CapTable. A Méliuz anunciou no mês de julho a aquisição da Alter, fintech que captou R$2.137.600 em outubro de 2020. Com o exit, os 768 investidores tiveram um retorno equivalente a mais de 100% a.a do valor investido em apenas 10 meses, percentual superior ao de outras saídas registradas no mercado de investimentos em startups”, finaliza Enck.
Sobre a CapTable – Em operação desde julho de 2019 e com a StartSe como uma das sócias, a CapTable disponibiliza todo o seu conhecimento para selecionar as startups que tenham grandes potenciais de serem os próximos unicórnios (startups com valor de mercado superior a US$1bi) e traz ao investidor comum a possibilidade de investir nesses negócios.
O cenário de incertezas na economia, juros no seu menor nível histórico e baixos ganhos em renda fixa estão fazendo com que o brasileiro aprenda a investir. A pandemia do novo Coronavírus reafirmou essa tendência.
“Nosso foco é atrair investidores que têm a visão que investir nesta modalidade pode trazer ganhos que nenhuma outra disponível no mercado é capaz de ofertar. Basta imaginar quanto tiveram de retorno os primeiros que investiram no estágio inicial de startups como 99, iFood e outros”, afirma Paulo Deitos.
Desde a sua criação, a CapTable conquistou a confiança de mais de 5 mil investidores ativos que aportaram mais de R$50 milhões em startups como Alter (fintech), Trashin (cleantech), Zletric (energy as a service), Goumertizinho (foodtech), Hiperdados (proptech/SaaS), Goumertzinho (foodtech), Easy B2B (B2Baas), Quadrado Express (retailtech), LeCupon (fintech), Weex (fintech/traveltech), Essent Agro (fintech/agrotech), Veriza (fintech), Play Delivery (Logitech) e outras.