*Por Felipe Sanchez, CEO da Global Química & Moda
Nos últimos anos a atenção do consumidor vem se voltando para muito mais do que somente peças bonitas ou que sigam as tendências da moda atual. Critérios como o ESG (environmental, social and corporate governance), que em tradução literal significa “ambiental, social e de governança corporativa”, se tornaram exigências que demandam uma moda sustentável da qual os consumidores passaram a se tornar vigilantes e reivindicar mudanças.
Estando mais atentos aos impactos do segmento no meio ambiente, cadeias de produção tradicionais, como a da fast fashion, passaram a ser questionadas e perder espaço. Aliados à conscientização, os consumidores também vem solicitando soluções alinhadas com as suas necessidades, através de peças únicas, que tornem sua experiência um momento individualizado. Esse comportamento abriu espaço para que o mercado da moda investisse em opções que prezem pela diminuição do descarte e da exploração dos recursos naturais do planeta.
Em contraponto ao tradicionalismo, a slow fashion ganhou evidência. Levando empreendedores a saírem da zona de conforto, o modelo prega, para além da sustentabilidade, a personalização das peças, fazendo com que o consumidor tenha participação direta no processo. Evoluções como essa só se tornaram possíveis devido a avanços nas soluções tecnológicas, sejam em equipamentos ou insumos, mas que fomentam as possibilidades para os empreendedores e, consequentemente, a competitividade do mercado.
E por falar em desenvolvimentos catapultados pela tecnologia, o marketplace apresentou, desde o início da pandemia, uma significativa expansão. De acordo com a Câmara Brasileira da Economia Digital, entre os R$ 115,3 bilhões movimentados pelo e-commerce, 78% foram negociados com o intermédio de marketplaces.
Se moldando como uma oportunidade para a atividade de empresas, principalmente aquelas em expansão ou em iniciação no mundo digital, a opção de criar catálogos on-line, permitiram fortalecer a ativação dos negócios. De maneira ágil e escalável, estas plataformas de negócio ganham evidência por abraçar empresas de todos os portes e auxiliar negócios a, de forma sustentável, acelerar o crescimento digital.
Em um panorama que exige reformulações, a aposta em processos inovadores se manifesta como um norteador do futuro do segmento. Aliar produtos sustentáveis, experiência do consumidor, presença digital e responsabilidade ambiental pode até não parecer uma tarefa fácil, porém sem dúvida é uma necessidade que deve ser abrigada pelo grande guarda-chuva da moda.
Sobre a Global Química & Moda
Fundada em 2006, a GQM é líder brasileira no setor de impressão digital têxtil direta no tecido, com cerca de 70% do market share brasileiro. Se destaca por parcerias com marcas de renome, como Epson, Sun Chemical, Neenah Coldenhove, Kornit Digital e Lamberti. Conta com produtos que vão de impressoras e tintas a insumos como foil e glitter, e também serviços de assistência técnica. Com sede em São Paulo (SP), filiais em Blumenau e Gaspar (SC), além de Centrais de Vendas distribuídas por outros quatro estados (Pernambuco, Ceará, Goiás e Rio de Janeiro).