O modelo de negócios conhecido como ‘clube de assinatura’, onde o cliente paga um valor mensal e usufrui por um serviço, está se tornando uma tendência na hora de definir o modelo de negócio das startups brasileiras. Hoje, de acordo com a Associação Brasileira de Clubes de Assinatura, já existem mais de 220 clubes de assinatura em todo o país e cerca de 400 mil associados.
Para o diretor de Marketing e Digital da PrimePass, Ricardo Cury, o conceito é adequado tanto para os períodos de crise quanto à velocidade da vida moderna, onde o tempo é cada vez mais valorizado pelos consumidores. “Temos visto um crescimento desse comportamento porque o usuário pode planejar melhor seus gastos mensais e usufruir de serviços exclusivos, além de ganhar tempo e praticidade”, afirma Cury.
A PrimePass oferece um serviço para quem quer ter acesso ao cinema sem pagar por ingresso, por meio de um aplicativo que funciona como um passaporte digital mensal. Oferecendo acesso irrestrito a 2,2 mil salas em mais de 430 cinemas em centenas de cidades brasileiras, a startup PrimePass leva seus assinantes ao cinema a partir do pagamento de uma mensalidade que parte de R$ 59,90.
Os clubes de assinatura ganham espaço por suprir uma demanda crescente de clientes que buscam atendimento personalizado em busca de comodidade e economia. Os empreendedores brasileiros inspiram-se no potencial de crescimento visto lá fora: nos Estados Unidos, os clubes de assinatura online já faturam mais de US$ 20 bilhões por ano.
A empresa que opta por este modelo de negócio, elimina alguns dos principais problemas do varejo online que é a busca diária por uma nova compra e a variação no fluxo da receita mensal, durante o ano.
As companhias de assinatura têm consumidores fiéis, receita recorrente e podem adequar estoques com uma previsão praticamente exata.