Pão de Açúcar registra lucro 81% maior no 4º trimestre

O Pão de Açúcar registrou um lucro líquido consolidado, que inclui as bandeiras Casas Bahia e Ponto Frio, de R$ 447 milhões no quarto trimestre do ano passado, o que representa uma alta de 81% ante o mesmo período de 2009. Sem Casas Bahia e Ponto Frio, o lucro líquido do Pão de Açúcar avançaria 144,8% no quarto trimestre, para R$ 498 milhões. Os resultados da Casas Bahia foram consolidados a partir de novembro do ano passado ao Pão de Açúcar. As informações seguem o padrão contábil internacional (IFRS).

A empresa informa que, no último trimestre, teve impactos não recorrentes, entre os quais o efeito da associação com a Casas Bahia, apurado com base no padrão BRGAAP e no padrão IFRS e o efeito negativo de reconhecimento de contingências federais e estaduais. Esses valores líquidos de impostos foram de R$ 170 milhões. Excluído os efeitos não recorrentes do quarto trimestre, o lucro líquido seria de R$ 254,7 milhões. Neste caso, o lucro líquido ajustado consolidado sofreria uma queda de 27,2% ante igual intervalo de 2009 – período no qual a varejista registrou efeitos não recorrentes, dessa vez, positivos de R$ 102,8 milhões.

Em 2010, o lucro líquido consolidado do Pão de Açúcar totalizou R$ 722,4 milhões, resultado 12,1% superior ao do ano imediatamente anterior. Excluindo-se efeitos não recorrentes, o lucro líquido ajustado consolidado do ano passado somaria R$ 609,5 milhões, representando queda de 12,3% sobre 2009. Já desconsiderando os resultados da Casas Bahia e do Ponto Frio, o lucro líquido do Pão de Açúcar avançaria 25,2%, para R$ 819,2 milhões em 2010.

A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu no consolidado das operações do Pão de Açúcar R$ 769,3 milhões no quarto trimestre do ano passado, um aumento de 54,9%. A margem Ebitda consolidada avançou 0,3 ponto porcentual, para 7%. Excluindo-se Casas Bahia e Ponto Frio, o Ebitda totalizaria R$ 567,1 milhões no quarto trimestre, alta de 9,1%, enquanto a margem subiria 0,1 ponto porcentual, para 8,7%.

Segundo o relatório de administração do grupo varejista, a margem Ebitda, desconsiderando Casas Bahia e Ponto Frio, de 8,7%, atingiu o maior patamar desde a abertura de capital da companhia, em 1995. O documento destaca entre as razões para a elevação da margem Ebitda o aprimoramento da gestão operacional e comercial, melhores condições com fornecedores, aplicação de ferramentas de ”pricing” (colocação de preços) e controle de despesas.

Receita

A receita líquida consolidada do Pão de Açúcar no quarto trimestre somou R$ 11,039 bilhões, um aumento de 48,2%. A margem líquida consolidada da companhia subiu 0,7 ponto porcentual, para 4%. Desconsiderando apenas as operações da Casas Bahia, a receita líquido atingiu R$ 8,592 bilhões (alta de 15,2%). As vendas líquidas nominais consolidadas do Pão de Açúcar, no conceito mesmas lojas, que excluem os resultados da Casas Bahia, subiram 11,3% no quarto trimestre.

A margem bruta consolidada do Pão de Açúcar somou 25,4% no quarto trimestre, resultado 1,4 ponto porcentual acima do mesmo período do ano passado. Sem Casas Bahia e Ponto Frio, a margem bruta subiu 0,1 ponto porcentual, para 26%. Segundo a empresa, o resultado foi obtido mesmo com o aumento de 10,3% para 14% no período da participação da bandeira Assaí, que opera com margens inferiores.

 

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