A tentativa de fusão do Pão de Açúcar com a filial brasileira do Carrefour ‘acordou o leão’
A tentativa de fusão do Pão de Açúcar com a filial brasileira do Carrefour ‘acordou o leão’, no caso, o grupo varejista americano Walmart, na opinião de Claudio Felisoni de Angelo, presidente do conselho do Programa de Administração do Varejo (Provar) da Fundação Instituto de Administração (FIA).
Para ele, o nome do Walmart surge de forma evidente diante do anúncio do Carrefour hoje de que o grupo francês pode estudar nova proposta de fusão no Brasil. ‘A posição do Brasil no mercado de consumo por certo deve atrair a atenção e o apetite de um gigante como o Walmart’, diz Felisoni.
Perguntado se comprar o Carrefour seria um bom negócio, o consultor admite que a empresa perdeu espaço no Brasil ao manter hipermercados e não se adaptar ao crescimento das lojas menores, de conveniência. Ele ressalta, entretanto, que o Carrefour ainda é a segunda maior rede varejista do país.
‘Sem dúvida nenhuma é um bom negócio. Nós não podemos esquecer que o próprio Pão de Açúcar estava literalmente quebrado no início dos anos 90. Hoje se recuperou é o maior varejista do Brasil’, disse, sinalizando que o Carrefour pode seguir o mesmo caminho.
Hoje o presidente do Walmart Brasil, Marcos Samaha, disse que não comentaria rumores a respeito de um possível interesse da rede varejista nos ativos do Carrefour.