Sair da informalidade garantiu sucesso de lanchonete vegetariana

Sair da informalidade é um passo es­sencial para ter acesso a benefícios fiscais e da Previdência Social, além de, muitas vezes, garantir o aumento das vendas e o crescimento do negócio. Foi assim para o empreendedor Raphael Krás, fundador da lanchonete vegetariana Hareburger, que começou vendendo sanduíches nas praias da zona sul do Rio de Janeiro, em 2006, e inaugura, este mês, a primeira franquia da marca. Atualmente uma S.A sob lucro presumido, a Hareburger registrou fatura­mento de R$ 430 mil, em 2013, e preten­de chegar a R$ 1 milhão, em 2015, com a perspectiva de seis lojas franqueadas.

Formalizado em 2011, ano no qual também migrou para microempresa e abriu junto com dois sócios sua primeira loja, Krás começou em fevereiro o proces­so de expansão da Hareburger com a inau­guração da segunda unidade, viabilizada pelo investimento de dois empresários da região. “De repente eu era empresário, era um universo muito novo e eu também muito novo”, conta Krás , que decidiu se unir a pessoas com experiência de mer­cado para garantir o crescimento do ne­gócio em tempo de usufruir do sucesso da primeira loja, que em poucos meses de operação atingiu a média de venda de 200 sanduíches por dia. “Eles conheceram o projeto e se apaixonaram pela ideia de levar alimentação saudável de forma di­vertida”. Planejada com a identidade visual que acompanhará as franquias da rede, a loja funciona em um prédio de três an­dares no centro do Rio de Janeiro onde estão sediados o escritório da Hareburger e uma cozinha industrial que atualmente produz 300 sanduíches por dia e possui capacidade também para abastecer as unidades franqueadas.

Além da infraestrutura, o divertido cardápio de “ingredientes intergalácti­cos” foi incrementado com a opção com­bo – sanduíche, banana chips e suco ou chá gelado de hibisco – e deve receber futuramente opções de salada e almoço. Fora a primeira franquia, localizada no bairro Ipanema, outros três contratos na região estão em negociação. Em média, o investimento inicial é de R$ 160 mil, com taxa de franquia de R$ 30 mil para uni­dades entre 40 e 70 metros quadrados. Futuramente os sócios planejam expan­dir a atuação para São Paulo e investir em um projeto de foodtruck , modalidade recém legalizada no Rio de Janeiro.

 

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